“Dinheiro não traz felicidade”. Este ditado popular fez parte da vida de grande parte das pessoas e é desta forma que uma porção delas enxerga a vida. O especialista na relação entre dinheiro, vida e felicidade Arthur Brooks, no entanto, diz que as coisas não são tão simples assim.

Enquanto o dinheiro, por si só, não pode comprar felicidade, tê-lo é útil para que uma vida mais satisfatória seja vivida. Durante uma palestra, Brooks, que atualmente ministra um curso focado em felicidade na Harvard Business School, resumiu as conclusões do “Estudo de Desenvolvimento de Adultos de Harvard” e deu sete dicas para aqueles que desejam investir na própria felicidade.

1- Pare de fumar

São de conhecimento público as consequências do tabagismo para a saúde, mas ele também afeta negativamente a vida financeira dos que cultivam esse hábito.

Além da compra do produto em si, fumantes também precisam lidar com potenciais aumentos nos gastos com saúde por causa das complicações causadas pelo hábito.

Nos dias de hoje, um maço de cigarros custa a partir de R$ 8,00. Muito mais caro que isso, contudo, seria um seguro de vida ou qualquer outro produto financeiro que exija uma análise de risco à saúde.

2- Limite o consumo excessivo de álcool

De acordo com Brooks, se alguém está questionando o próprio consumo de álcool, então ele provavelmente já é um problema. O especialista disse ainda que “todos os intoxicantes levam a menos felicidade e desafios nos relacionamentos”.

Aos curiosos sobre o impacto financeiro do consumo de álcool, a sugestão é tentar ficar sem ele durante três meses e analisar as consequências da mudança de hábito na conta bancária.

3- Mantenha um corpo saudável

Hábitos saudáveis não apenas fazem com que alguém se sinta e pareça bem, como também serão úteis na hora de economizar dinheiro. Isto pode ser visto, por exemplo, na inserção de alimentos mais saudáveis na rotina, uma vez que grande parte das proteínas de origem animal são mais caras do que aquelas de origem vegetal.

Brooks também diz, no entanto, que pessoas obsessivas com a manutenção de um peso corporal saudável podem transformar esse impulsionador de felicidade em algo negativo de forma rápida.

4- Se exercite diariamente

O especialista em felicidade lembra que, para se exercitar diariamente, não é preciso gastar dinheiro. Uma rápida caminhada já conta e, de forma completamente gratuita, a qualidade de vida daqueles que a adotam como rotina crescerá.

5- Adote um estilo de enfrentamento

Evitar problemas não é uma boa ideia e, de acordo com Brooks, a melhor forma de enfrentá-los é através da “metacognição, não ruminação”. Para o especialista, o simples ato de escrever em um diário pode ajudar a lidar com emoções negativas, as levando da área límbica do cérebro para o córtex pré-frontal.

6- Pratique educação contínua

Também chamada de educação ao longo da vida, a educação contínua se refere à prática de adquirir conhecimento, habilidades e competências ao longo de toda a vida, além do ensino formal tradicional. Neste aspecto, Brooks tem apenas uma recomendação: “Leia, leia, leia”.

7- Cultive o amor

Os tipos específicos de relacionamentos amorosos que mais contribuem para a nossa felicidade são, segundo Brooks, “um relacionamento romântico estável a longo prazo ou amigos muito próximos”.

Isto não quer dizer que o número de amizades ou relacionamentos é o que contribui para a nossa felicidade, e sim a profundidade e a intimidade dessas conexões.

Vale a pena, desta forma, gastar dinheiro colecionando tempo com os relacionamentos que são mais significativos. Ainda que isso não seja barato, relacionamentos quebrados podem custar mais caro.

Fonte: Administradores