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Autoconhecimento: qual a importância e como desenvolvê-lo no ambiente corporativo?

Autoconhecimento: qual a importância e como desenvolvê-lo no ambiente corporativo?

14 de março de 2023 / Carreira / por Comunicação Krypton BPO

Para nos relacionar bem com o outro, precisamos primeiro estar bem consigo mesmo. Hoje o autoconhecimento é um assunto comum nas rodas de conversas, entre as organizações, e até entre algumas famílias, mas a maioria das pessoas ainda encontra muitas barreiras para colocar, de fato, o bem-estar em prática, isso porque apesar de parecer ser algo simples, na verdade não é.

Mas se pararmos para pensar, apesar dos diversos conflitos que enfrentamos na nossa vida pessoal, o local mais propenso a encontrar desafios, certamente, é o ambiente profissional. E o autor e criador do conceito Comunicação Não Violenta, Marshall Rosenberg, deu um depoimento polêmico e muito significativo, afirmando que o ambiente corporativo é o mais violento que ele já esteve. Ele cita que a violência mais absurda que já presenciou foi dentro de um escritório, e considera que quando não sabemos lidar ou expressar nossos sentimentos e necessidades, acabamos reagindo às situações de maneira repetitiva, automática e, em alguns casos, violenta.

Muitas vezes o repertório para nomear nossos sentimentos e emoções é escasso, e não temos clareza de quais foram os gatilhos que os geraram, sejam eles positivos ou negativos. Sem ter essa consciência, fica mais complicado gerar mudanças e desenvolver relacionamentos positivos, assertivos e construtivos.

O autoconhecimento traz a oportunidade de despertar uma atitude de curiosidade, abertura e aceitação, para construirmos nossa capacidade de mudar nosso comportamento e escolher os estados emocionais que queremos cultivar no dia a dia.

Já pensou o que o autoconhecimento traz de reflexo para os ambientes de trabalho?

Quando temos propriedade sobre os nossos próprios sentimentos e emoções, sabemos quais são as forças e virtudes que impulsionam nossa eficiência, além de reconhecer a trajetória, conquistas e fracassos, colhe-se a vulnerabilidade, busca por aprendizado, humildade e inovação no dia a dia tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Sendo assim, as organizações que contribuírem para o autoconhecimento dos seus colaboradores e líderes, terão principalmente mais produtividade, eficiência, qualidade nas entregas, empatia, relacionamentos construtivos e um clima organizacional positivo e coeso.

Essa contribuição pode vir em forma de palestras com profissionais da área, treinamento e desenvolvimento de líderes, além de acesso a plataformas com terapias e psicólogos online.

Vale ressaltar, que dentro do autoconhecimento também tem autocompaixão e autocuidado. Kristin Neff, professora associada da Universidade do Texas e especialista em autocompaixão diz que: “em vez de ser duro, crítico consigo mesmo, autocompaixão significa você sendo gentil e compreensivo com você mesmo”.

E nas organizações, a autocompaixão pode ser criada a partir de culturas e ambientes com tolerância ao erro e ao fracasso. Isso traz cada vez mais confiança, rapidez e criatividade nas soluções de problemas e desafios.

Agora, quando abordamos sobre o autocuidado, existem três pequenas práticas que podem gerar grandes resultados. São elas: alimentar-se bem, fazer exercícios físicos com regularidade e procurar ao máximo descansar. Por incrível que pareça, priorizar o descanso tem sido uns dos grandes desafios para os profissionais hoje em dia.

O exercício físico é chamado de antidepressivo natural devido ao seu poderoso efeito positivo nas emoções, e as empresas podem contribuir com o autocuidado dos seus colaboradores dando acesso a plataformas de exercício físico, meditação, apoio nutricional, além de políticas e regras que possibilitem controles eficientes de descanso.

A boa notícia é que as empresas estão ampliando a consciência sobre seus colaboradores, ao mesmo tempo que o indivíduo trabalha o seu autoconhecimento, e se torna colaborativo e empático. Será a partir desse cenário que os ambientes e as pessoas se tornarão mais saudáveis, e as marcas irão construir organizações cada vez mais sustentáveis e perenes.

Fonte: RH Portal

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