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Entenda como a gamificação pode potencializar o bem-estar profissional

31 de maio de 2022 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

Os programas de bem-estar e a humanização ganham cada vez mais espaço no mundo corporativo, principalmente após a chegada da pandemia da Covid-19. Além de afetar diretamente a saúde física e mental dos colaboradores, os programas de gamificação – que funcionam como uma competição saudável – influenciam na produtividade e nos custos da empresa.

Para se ter uma ideia, um artigo de 2016 do Centers for Disease Control, revelou que os funcionários que se exercitavam mais de 150 minutos por semana gastavam cerca de US$ 4.500 por ano em assistência médica, os que se exercitavam menos, gastavam US$ 5.076 por ano e, aqueles que não se exercitavam, gastavam US$ 5.813 dólares por ano.

De acordo com Pedro Reis, sócio-fundador da VIK, startup que promove saúde por meio da gamificação, esse é o melhor caminho que uma empresa pode seguir atualmente para conseguir sucesso.

“As pessoas que trabalham para uma corporação são importantíssimas para que o negócio dê certo, afinal, ninguém consegue um sucesso sozinho, sem uma equipe engajada por trás. Precisamos oferecer um ambiente agradável, estimulante e saudável para esses profissionais e esse é um ponto positivo da tecnologia, ela nos proporciona formas de promover saúde e bem-estar por meio de diversos aplicativos no mercado”, conta.

1 – Queda do absenteísmo e de custos com planos de saúde

Pensando pelo lado da empresa, atualmente, dois dos principais gastos que enfrentam são com o plano de saúde para funcionários e com o absenteísmo, ou seja, alto índice de faltas no trabalho. No momento em que um profissional se sente feliz e reconhecido, com a ajuda de um programa de bem-estar, por exemplo, esses gastos diminuem, pois vai acarretar diretamente em uma melhora na qualidade de vida do colaborador.

“Claro que esse benefício não deve ser cortado, afinal, qualquer pessoa pode precisar usar em casos importantes. Mas, muitas vezes, a causa da falta e da ida ao médico acontece por um nível de estresse alto ou até mesmo por depressão. As empresas precisam se atentar a essa tendência”, comenta.

2 – Aumento da produtividade

De acordo com um estudo publicado no Journal of Occupational and Environmental Medicine, quando os programas de bem-estar motivam os funcionários a fazer mudanças no estilo de vida, o empregador se beneficia de um aumento de produtividade no valor médio de US$ 353 por funcionário.

“Está mais do que comprovado que saúde gera ânimo e felicidade. Assim, o funcionário se sente mais disposto e entregar resultados para a empresa de uma forma natural, sem precisar ficar horas trancado em um escritório sem produzir nada”, comenta o especialista.

3 – Equipe saudável

Nada mais gratificante do que liderar uma empresa onde os colaboradores estão saudáveis, não é mesmo? Pior coisa é chegar em um ambiente em que todo mundo está cansado, exausto espiritualmente, sempre doente e que não responde nem o bom dia.

“As medidas humanas, aquelas que pensam nos colaboradores e os colocam acima de qualquer problema corporativo, ajudam a manter os membros da equipe felizes e o talentos na empresa. Os exercícios físicos também ajudam na saúde física, diminuindo colesterol, pressão alta e até diabetes.”

4 –  Menos estresse

Com a correria do dia a dia e a rápida informação, o local de trabalho de hoje é frequentemente estressante e exigente. Por isso, doenças como a síndrome de Burnout têm se tornado frequentes nas empresas, afetando desde o relacionamento interpessoal no ambiente até os resultados. Assim, os exercícios físicos podem ser um ‘escape’ para muitos que enfrentam esse problema.

De acordo com o Harvard Men’s Health Watch, ‘o exercício tem a capacidade de divertir e relaxar,  servindo para combater a depressão e dissipar o estresse’. “Quando as atividades físicas são realizadas em grupo, os benefícios são ainda maiores, pois ter amigos no trabalho melhora diretamente o rendimento individual de cada um”, explica Pedro.

5 – Diminuição do turnover

Para as corporações, o alto índice de rotatividade também é um problema, afinal, é caro trocar de colaborador em um período curto de tempo. Por isso, medidas de humanização e valorização do funcionário estão presentes nas novas empresas.

“Um estudo do Grupo Nacional de Negócios em Saúde e Towers Watson mostrou que empresas com programas de bem-estar tiveram menos rotatividade voluntária de funcionários do que empresas sem. É necessário valorizar quem trabalha para o seu negócio girar, esse é o caminho”, enfatiza.

6 – Trabalho em equipe

Como a Corporate Wellness Magazine relatou, “um maior senso de trabalho em equipe no local de trabalho é uma consequência natural da participação em um programa de condicionamento físico dos funcionários. Os colaboradores que se exercitam juntos se conhecem melhor e esses relacionamentos aprimorados se traduzem em todos os tipos de vantagens”.

“A frase já diz tudo, mas o trabalho em equipe é essencial para uma boa entrega de resultados. Quanto mais interação, mais benefícios para colaboradores e empresas”, complementa.

7 – Fácil de começar

Vamos pensar na hipótese de construir uma academia corporativa. Isso exige muito comprometimento de tempo e dinheiro, não é? Mais um ponto para os programas de bem-estar. Além de trazer interação para a equipe, fará com que os funcionários possam escolher atividades que considerem divertidas como jogar futebol, correr, andar de bicicleta, “nesse caso estamos considerando a hipótese de uma empresa que investiu em programas de atividades físicas”.

“É preciso encarar como uma diversão, uma coisa extra que fará bem para o seu corpo e mente naquele determinado momento. Outra prática que ajuda bastante é a meditação, como forma de alcançar a paz de espírito interior, encontrando um equilíbrio na vida. Tem sido muito aceita nesse mundo corporativo mais humanizado”, finaliza o sócio-fundador da Vik.

Por Bruno Piai

Fonte: Rh Pra Você

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