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Entenda o que é e como funciona a “experiência na página”, o mais novo fator de rankeamento do Google

14 de agosto de 2020 / Marketing / por Comunicação Krypton BPO

A experiência na página é um novo fator de rankeamento do Google, que reafirma o seu comprometimento com a experiência do usuário. A qualidade do conteúdo continua sendo o foco, mas elementos como velocidade, segurança, navegação e compatibilidade com dispositivos móveis agora influenciam diretamente a posição das páginas nas buscas.

Ao analisar o vasto conjunto de fatores de rankeamento do Google, é fácil perceber que a maioria deles aponta para uma mesma direção: a experiência do usuário.

A equipe do buscador sempre deixou claro o seu interesse em entregar os melhores conteúdos disponíveis para o seu público, mas tem destacado, sobretudo nos últimos anos, que o ambiente no qual essas informações se encontram deve receber a mesma atenção.

A experiência na página vai ao encontro das mais modernas teorias do Marketing nas quais a experiência do consumidor está no centro das estratégias e, neste artigo, a analisamos em detalhes. Você entenderá:

  • O que é experiência na página?
  • Por que devo me preocupar com esse novo fator de rankeamento?
  • O que muda para o usuário?
  • Quais são os impactos dessa atualização no SEO?
  • Quais práticas podem contribuir com a experiência na página?

Confira o material que preparamos!

O que é experiência na página?

A experiência na página é um fator de rankeamento que reúne métricas focadas na responsividade, interatividade, segurança e velocidade dos sites. Seu objetivo é garantir a satisfação dos usuários com as páginas da web, independentemente do seu conteúdo.

Não devemos confundir esse fator, porém, com a “experiência na página de destino”, que é uma medição utilizada no Google Ads para estimar a relevância das páginas em relação aos anúncios patrocinados criados para elas.

Com essa atualização, o Google reafirma o seu compromisso de melhorar a web para todos, evitando situações desconfortáveis, como pop-ups irritantes ou cliques indesejados.

Observe no exemplo abaixo um usuário que deseja clicar em “não e retornar”, mas acaba selecionando acidentalmente a primeira opção devido a um pop-up inesperado que muda os botões de lugar.

A implementação do novo fator está prevista para 2021, tendo em vista que, no momento, as empresas concentram esforços para lidar com os impactos da crise do novo Coronavírus.

O Google também se comprometeu a avisar com, no mínimo, 6 meses de antecedência a data em que o update será, de fato, implementado.

A atualização também prevê mudanças no recurso Top Stories em dispositivos móveis, que não terá mais a tecnologia AMP como um requisito para a elegibilidade dos sites, e novidades em seu conjunto de plataformas de Marketing Digital.

Por que devo me preocupar com esse novo fator de rankeamento?

Quem trabalha com SEO sabe que a área reúne um enorme número de informações oficiais, mas também é recheada de hipóteses e bons “palpites”.

Por razões de ordem mercadológica e estratégica, o Google não revela os detalhes do seu processo de rankeamento, o que obriga empresas e profissionais a se debruçarem em testes e teorias próprias.

Muitas delas, por sinal, acabam se provando verdadeiras, mas essas descobertas estão longe de alcançar a velocidade das atualizações do buscador ― em 2018, por exemplo, seu algoritmo registrou 3234 updates!

Tantas alterações são capazes de fazer sites ganharem ou perderem posições instantaneamente. Entretanto, ainda que a maioria das mudanças surjam silenciosamente, algumas alterações geram tantas implicações para a web que a equipe do buscador se vê no dever de anunciá-las. É o caso do Mobile First Index e, mais recentemente, da experiência na página.

Com a explosão mundial dos dispositivos móveis, a internet assumiu um novo formato que está sendo contemplado pelos mecanismos de pesquisa.

Os smartphones já são o principal meio de acesso no mundo, e é por isso que o Google acha tão importante que o seu site esteja devidamente preparado para receber esse tipo de tráfego.

O que muda para o usuário?

Técnicas e boas práticas de UX (User Experience) não são nenhuma novidade para os desenvolvedores, mas convenhamos que boa parte dos sites não se importa de abrir mão de muitos desses elementos por razões mercadológicas.

As janelas pop-up, por exemplo, são um dos recursos mais odiados da história da internet ― embora seu desempenho em muitas estratégias divida a opinião de profissionais ― seu criador, Ethan Zuckerman, já até pediu desculpas publicamente pelo invento.

Mas as frustrações que uma página pode proporcionar vão muito além disso. Sites com elementos que desaparecem de repente (inclusive o texto), botões atrativos que estimulam o clique, mas não contam com nenhum link, alertas de navegação insegura, páginas que simplesmente não carregam e vários outros constrangimentos.

Diante de tudo isso, o argumento do Google é muito simples: de que adianta ter um conteúdo excepcional se seus usuários não conseguem prestigiá-lo com conforto?

Nesse sentido, a equipe do buscador deixa claro que está comprometida em tornar a experiência na web mais agradável para o público, o que não significa que as clássicas ações de publicidade deixarão de existir, mas certamente muitas delas deverão ser revisadas.

Quais são os impactos dessa atualização no SEO?

Em seu anúncio oficial, o Google deixa claro que procura dar prioridade aos endereços com as melhores informações gerais, ainda que sua experiência na página seja inferior.

Entretanto, quando vários sites apresentam materiais com relevância semelhante, a experiência se torna muito mais importante para o rankeamento.

Sendo assim, podemos tomar como referência os princípios criados por Peter Morville, da Semantic Studios (UX Honeycomb). Segundo ele, uma página bem otimizada deve ser:

  • útil: todas as informações disponibilizadas devem ter alguma utilidade para o usuário;
  • utilizável: a navegação na página e suas funções devem ser bem esclarecidas;
  • desejável: o site deve conter elementos visualmente atraentes (como identidade visual, imagens, sons e até animações) e que estimulem a interação do usuário;
  • localizável: tomando como base a essência do SEO, a página deve estar presente nas plataformas de busca;
  • acessível: o site deve estar disponível a todos os usuários, independentemente do seu meio de acesso ou suas condições de uso;
  • valiosa: o conteúdo deve oferecer informações de valor aos usuários, algo que seja realmente relevante para eles;
  • confiável: a página também deve ter autoridade sobre o tema tratado e apresentar elementos que transmitam confiança.

Essas são boas práticas básicas que orientam um trabalho de UX, mas que também se aplicam às otimizações de SEO. Embora sejam relativamente vagas, elas nos dão uma noção inicial sobre o que o Google espera das novas páginas da web.

O fator experiência na página é baseado na união entre os chamados Core Web Vitals, um conjunto de métricas que reúne parâmetros relacionados à velocidade, interatividade, estabilidade visual e outros indicadores para estimar a capacidade de um site de entregar uma boa experiência.

Fonte: Blog da Rockcontent

Imagem: Infographic vector created by freepik – www.freepik.com

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