Minas Gerais encerrou outubro com saldo positivo de 2.835 postos de trabalho formais, completando o décimo mês consecutivo de superávit na geração de vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que foram divulgados ontem e mostram que o saldo é fruto de 150.262 admissões e 147.427 desligamentos no período. Na mesma época do ano passado, o Estado gerou 4.509 postos de trabalho.

O saldo positivo no mês passado foi puxado pelas 38.827 contratações do comércio, que geraram saldo também positivo de 4.043 no setor. Já a agropecuária foi o único setor que fechou vagas em outubro, com déficit de 7.732 postos de trabalho, resultado de 12.367 admissões e 20.099 dispensas no período.

Entre os destaques positivos dos subsetores no Estado estão o comércio varejista, com saldo de 3.557, sendo 33.578 contratações e 30.021 demissões e os serviços médicos, odontológicos e veterinários, que geraram 3.330 empregos no mês.

O pior saldo de outubro entre os subsetores foi de comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos, com déficit de 640 postos de trabalho, resultado de 20.653 admissões e 21.293 desligamentos. A indústria do material de transporte também apresentou saldo negativo, de 549 vagas.

Belo Horizonte foi o município que apresentou o maior superávit em Minas, com 2.934 empregos gerados no mês, sendo 36.676 admissões e 33.742 demissões, seguido por Juiz de Fora, na Zona da Mata, com saldo positivo de 1.360 vagas em outubro.

Com o desempenho de outubro, Minas acumula saldo positivo de 118.213 empregos em 2018, com 1,519 milhão de contratações e 1,400 milhão de demissões no ano. Nos primeiros dez meses de 2017 o resultado também foi positivo, mas com 62.257 empregos formais gerados. Considerado os últimos 12 meses, o superávit em Minas chega a 77.332 enquanto, na mesma época do ano passado, o resultado ficou negativo em 2.273.

De janeiro a outubro de 2018, os destaques positivos ficaram por conta das atividades de serviços, construção civil, indústria de transformação e agropecuária. O comércio foi o único setor que apresentou desempenho negativo no acumulado do ano.

Na mesma base comparativa, os serviços geraram 55.751 vagas formais, seguido pela construção, com saldo positivo de 28.393 vagas. A indústria da transformação gerou 20.624 postos de trabalho e a agropecuária, 11.262. Já o comércio fechou 1.216 vagas. No ano passado, estes mesmos setores registraram os seguintes saldos: serviços (23.973), construção (6.882), indústria da transformação (16.724) e agropecuária (13.774).

Nos últimos 12 meses, o setor de serviços obteve superávit de 44.790 vagas; a construção civil, de 16.790; e o comércio, de 7.532. Entre os setores que apresentaram déficit neste período estão a administração pública, com saldo negativo de 617 empregos e a atividade extrativa mineral, com 85 postos de trabalho fechados.

Em 2017, neste tipo de análise, a geração de empregos na atividade de serviços foi positiva com 4.375 postos de trabalho enquanto a construção civil registrou resultado negativo de 11.405 vagas.

Fonte: Diário do Comércio

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