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IBGE apura aumento de 2,1% no número de pessoas ocupadas em Minas Gerais

27 de fevereiro de 2018 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

Minas Gerais encerrou o quarto trimestre de 2017 com taxa de desocupação de 10,6%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do Estado foi inferior ao estimado para o País, que chegou a 11,8% e indicou queda de 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o mesmo período do ano passado houve estabilidade.

De acordo com o economista do IBGE Minas, Gustavo Fontes, a força de trabalho no Estado foi composta por aproximadamente 11,2 milhões de pessoas no fim do ano passado. O total de pessoas ocupadas no quarto trimestre de 2017 foi estimado em 10 milhões, apresentando um crescimento de 2,1% (206 mil pessoas) em relação ao número de ocupados no trimestre anterior.

No último trimestre, o total de desocupados foi estimado em 1,19 milhão, o que representa uma queda de 13,1% em relação ao terceiro trimestre, quando o número de desocupados era de aproximadamente 1,37 milhão. Em relação ao último trimestre de 2016, o número de desocupados manteve-se estável estatisticamente.

“Estes números indicam a melhora na conjuntura econômica do Estado e do País. Houve queda importante da taxa de desocupação em relação ao trimestre e também ao ano interior, diferentemente do que vinha acontecendo ate então. É o mercado de trabalho reagindo ao início da recuperação da economia”, comemorou.

Outro ponto a se destacar, segundo o economista, diz respeito ao aumento do emprego formal. Isso porque, segundo ele, nos últimos levantamentos, a taxa de desocupação vinha diminuindo muito em função do trabalho informal, e agora, mesmo que de forma modesta, as vagas com carteira assinada começaram a contribuir bastante com o resultado final.

Segundo a pesquisa, em relação à posição na ocupação, observou-se, em relação ao trimestre anterior, aumento de 2,7% do total de empregados do setor privado com carteira, o que representa 97 mil pessoas a mais nesta condição. Também se observou aumento do número de pessoas ocupadas por conta própria ou como empregadores. Na variação anual, porém, o número de empregados no setor privado com carteira manteve-se estatisticamente estável, mas houve aumento de 7,8% do total de empregados no setor privado sem carteira.

Já em termos de grupamentos de atividade econômica, em relação ao trimestre anterior destacou-se a queda de 7% do número de pessoas ocupadas na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, enquanto houve aumento de 5,2% dos ocupados no grupo de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e de 7,9% em outros serviços. Em relação ao último trimestre do ano anterior, estimou-se aumento de 15,1% do número de pessoas ocupadas nas atividades de alojamento e alimentação. “Estes resultados, provavelmente estão atrelados à época do ano”, comentou.

Rendimento – O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas em Minas Gerais foi estimado em R$ 1.892, nos últimos três meses de 2017, não apresentando variação estatisticamente significativa em relação aos dois trimestres de comparação. No Brasil, o rendimento médio do trabalho também apresentou estabilidade, sendo estimado em R$ 2.154.

A massa de rendimentos reais habitualmente recebidos em todos os trabalhos pelos ocupados no Estado foi estimada em R$ 18,5 bilhões no quarto trimestre do exercício passado, com aumento de 3,6% em relação ao trimestre anterior e de 5,9% no ano. Também foi estimado para o Brasil aumentos de 1,9% e 3,6%, respectivamente.

Fonte: Diário do Comércio

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