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O “dever de casa” que todo administrador deve fazer

O “dever de casa” que todo administrador deve fazer

11 de abril de 2023 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

À medida que as empresas lutam para crescer, se desenvolver e perpetuar, elas se defrontam com um ritmo sem precedentes de mudanças no ambiente de negócios.

Os clientes têm novas posturas: estão cada vez mais exigentes, conscientes de preços, custos, e querendo soluções rápidas e integradas, compram cada vez mais o intangível e não apenas o produto.

Colaboradores também têm novas demandas e anseios: não aceitam mais as “regras” e o “ambiente” que motivaram as gerações anteriores. Não abrem mão de um modelo de trabalho mais flexível e saudável.

Há também novas exigências da sociedade como um todo. Comunidades, parceiros e fornecedores estão mais atentos aos padrões éticos e ao meio ambiente. ESG tornou-se parte integrante da agenda dos C-level e Conselhos de empresas.

Se tudo isso já não bastasse, há ainda questões decorrentes de evoluções tecnológicas e da globalização. Novos players e competidores surgem a todo momento, vindo de todos os lados, disruptindo negócios tradicionais da noite para o dia, mostrando-se muito mais competentes e ágeis que muitas empresas “líderes de mercado”.

Frente a todos esses desafios, qualquer empresa que deseja se perpetuar no longo prazo, precisa enfrentar essa conjuntura e fazer continuamente seu “dever de casa”, zelando por algumas questões cruciais para o negócio:

  • Ter um posicionamento institucional claro, com produtos e serviços coerentes com esse posicionamento;
  • Colocar o cliente no centro das decisões;
  • Inovar, inovar, inovar;
  • Resolver conflitos entre sócios, equipes e eventualmente familiares no caso de empresa familiar;
  • Formar (o quanto antes) sucessores e substitutos em todos os níveis;
  • Ter uma estrutura de capital adequada, com custos, investimentos e receitas compatíveis;
  • Dar ênfase na rentabilidade e na Geração de Caixa (não apenas crescer faturamento);
  • Integrar as áreas e equipes, criando sinergia e um verdadeiro TeamBusiness;
  • Manter o foco, evitando modismos ou diversificação sem sinergia com o “core business” (muitas vezes totalmente desalinhado do propósito, posicionamento e competências instaladas);
  • Implementar práticas saudáveis de governança, dando maior segurança e eficiência ao modelo de gestão;
  • Eliminar qualquer atitude tóxica da cultura e do dia a dia da empresa;
  • Ter uma estratégia que compatibilize o curto, médio e longo prazos, envolvendo as equipes nessa construção coletiva resultando em maior engajamento com a execução.

São questões óbvias, não é mesmo? Mas nem sempre é assim!

Muitos líderes, empreendedores e empresários não se atentam, ou simplesmente negligenciam um ou mais aspectos desse conjunto e acabam sucumbindo ao longo do tempo!

Uma empresa familiar, por exemplo, cujo fundador segue à frente do negócio já beirando os 70 anos de idade, deveria dedicar-se quase exclusivamente à questão da sucessão e da harmonia da família. Só assim o líder conseguirá deixar de fato o seu legado para as próximas gerações!

Já uma empresa que não tem estratégia clara e compartilhada com as equipes fica muito mais vulnerável diante de todas as transformações que vem ocorrendo de forma tão acelerada. Então, nesse caso, realizar um ciclo de reflexão estratégica anual é fundamental.

Enfim, as empresas vencedoras no futuro serão aquelas que souberem garantir o presente, enquanto constroem o futuro.

E você, destacaria alguma outra obviedade? Sua empresa está fazendo o “dever de casa”?

Fonte: Administradores

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