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O que é Design Thinking? Entenda as suas etapas

O que é Design Thinking? Entenda as suas etapas

24 de junho de 2021 / Consultoria / por Comunicação Krypton BPO

Entenda o que é Design Thinking, quais são suas etapas, vantagens, ferramentas e como se conecta ao BPM para uma melhor gestão por processos!

Para que se possa agregar mais e mais valor ao cliente, é preciso entender a fundo quais são seus anseios e, com isso, inovar, testar e aprimorar os processos, produtos, serviços e entregas em geral.

Quer saber como fazer isso? Então, veja o que é Design Thinking e como essa abordagem pode ser aplicada ao seu negócio.

O que é Design Thinking?

Basicamente, Design Thinking é o “pensamento de design”. Ou seja, uma maneira de pensar criativamente e colaborativamente para solucionar problemas. Sempre com foco nas pessoas e suas necessidades, e com o objetivo principal de inovar.

Trata-se de uma abordagem do design que vai muito além da estética, já que é pensado para ser funcional, eficiente e fazer a diferença na vida das pessoas – sejam clientes, a sociedade em geral, colaboradores, gestores e qualquer stakeholder (público de interesse).

Os pilares do Design Thinking são:

Empatia: já que os profissionais precisam se colocar no lugar do cliente ou da pessoa que irá experienciar a solução criada. É a partir desse pilar que se faz uma análise profunda e aberta em relação às necessidades do cliente.

Colaboração: pois a inovação sempre tem a ganhar se feita a partir de uma cocriação, por pessoas com diferentes visões e ‘know-how’.

Experimentação: teste, teste, teste. O Design Thinking pressupõe permitir o erro para que ele seja corrigido o mais rápido possível.

Qual é o objetivo principal do Design Thinking?

Mas como alcançar esse objetivo que, à primeira vista, pode parecer abstrato e intangível?

Seguindo um método de inovação: uma forma de pensar e agir estruturada e criada para engajar as pessoas envolvidas, impulsionar a criatividade em sua essência e gerar um comprometimento com a solução final.

Não que o Design Thinking seja pensado apenas para o design de produtos. Pelo contrário, a ideia aqui é desenvolver inovações para solucionar qualquer tipo de problema. É proporcionar um ambiente que possibilite enxergar o problema sob novas perspectivas.

Quais as vantagens de utilizar em seu negócio?

Desde o século XX, o marketing transferiu seu foco no produto para o cliente – o que chamamos de Marketing 2.0. E, ao longo das últimas décadas, a experiência do usuário e as soluções mais humanizadas têm sido a inclinação principal das empresas.

O próprio conceito de sociedade 5.0, extremamente atual, busca centrar o desenvolvimento tecnológico da Indústria 4.0 no ser humano.

Mas por que isso é tão relevante no dia a dia das empresas?

Engajamento

Uma solução que realmente mude a vida do usuário é uma excelente forma de motivação. O projeto feito com essa abordagem mantém as equipes mais unidas, trabalhando de forma colaborativa pelo mesmo resultado. Isso também é útil para aumentar a retenção de talentos, com profissionais mais satisfeitos.

Fluidez na comunicação

Ao exigir que as equipes encontrem soluções em conjunto, o Design Thinking também faz com que os envolvidos precisem se comunicar e expor seus pontos de vista. Isso faz com que o clima interno também fique mais agradável, com profissionais mais flexíveis.

Equipes compostas por pessoas diferentes traz ainda mais diversidade de ideias e backgrounds para os projetos.

Redução de custos

Com uma implementação barata, o Design Thinking também permite criar soluções cada vez mais eficientes, com foco em reduzir custos mantendo a excelência da entrega.

Principais ferramentas do Design Thinking

Existem diferentes ferramentas para aplicar o Design Thinking nos projetos de sua empresa. Veja algumas delas:

Mind Map ou Mapa Mental: é um diagrama para gerir e organizar as ideias e as informações, a partir de um ponto central. Trata-se de um desenho, com símbolos, escritos, formas, para tornar o conhecimento gerado em algo concreto e visual.

Mapa de Empatia: utilizado para conhecer melhor o cliente, a partir do que ele pensa, sente, vê, fala e faz, além de suas necessidades e dores.

Produto Mínimo Viável (MVP): é a versão mais simples da solução, utilizando o mínimo esforço, custo e desenvolvimento.

Storyboard: um quadro que represente a solução de forma narrativa, com começo, meio e fim.

World Café: a equipe é dividida em mesas (como em um café) e os participantes vão trocando de lugar de tempos em tempos para propor novas ideias às discussões.

Quais as etapas do Design Thinking

Por não se tratar de uma metodologia, o Design Thinking não tem uma estrutura totalmente definida e nem um passo a passo concreto a seguir. A ideia aqui é apresentar uma lógica que a equipe possa se basear para cada solução, um caminho para nortear o trabalho.

1. Imersão e Pesquisa

A primeira etapa é o momento de enxergar o problema e se colocar no lugar do público-alvo (cliente ou qualquer outro stakeholder). Isso porque para entender, de fato, as necessidades a serem solucionadas, é preciso ter empatia.

É interessante que a equipe faça uma imersão mais profunda na questão para poder vivenciar as reais dificuldades encontradas pelo cliente/usuário. Este é o momento de fazer pesquisas para:

Analisar as fraquezas internas e os pontos positivos do projeto ou da empresa

Identificar tendências e oportunidades de mercado

Entrevistar as pessoas envolvidas e levantar todos os dados relevantes.

2. Ideação ou Brainstorming

Assim que for feito um diagnóstico detalhado da situação, define-se qual é exatamente o problema a ser trabalho e começam-se as sessões de brainstorming, ou seja, a “chuva de ideias”.

Aqui não é necessário ter precisão, apenas envolver toda a equipe para dar o máximo de ideias possível, sem julgamentos e medo de errar.

É importante estimular a disrupção, se livrar das ideias preconcebidas e entender que o erro faz parte do processo. Quanto mais rápido você errar, mais rápido poderá consertar.

3. Prototipagem

Após o levantamento de ideias, é hora de definir qual ou quais serão realmente aplicadas e tornar o que estava abstrato no papel ou no campo imaginário em ações práticas e concretas.

O protótipo serve como um modelo simples, com menor custo e produzido em menor tempo, de forma a representar o que está sendo sugerido pela equipe. Aqui a ideia não é elaborar demais, apenas ter um desenho ou uma maquete que possa ser levada à próxima etapa: os testes.

De acordo com o professor da Kellogg School of Management e diretor sênior da IDEO (empresa de design e inovação), “protótipos são questões incorporadas. Não é construir algo pelo qual você espera que as pessoas se apaixonem como produto final”.

4. Testes

Neste momento, avaliam-se todos os quesitos relacionados ao projeto prototipado:

  • Seu funcionamento e questões operacionais
  • Viabilidade de aplicação prática
  • Custos reais e outros.

O cliente ou usuário recebe o protótipo, faz suas validações e retorna à equipe com seus feedbacks. Com isso, são feitos ajustes e correções para aprimorar o produto.

5. Lançamento

A etapa final, com isso, é o lançamento do produto. Mas é interessante dizer que, no Design Thinking, a aplicação do conceito de melhoria contínua é fundamental.

Isto é, após a entrega final ao cliente, podem ser feitas novas avaliações e otimizações para aprimorar, cada vez mais, o produto, reduzir custos, falhas e agregar mais valor ao cliente. Já vamos falar mais sobre isso.

Design Thinking e BPM

Ao conciliar Design Thinking com BPM, é possível transformar qualquer processo de negócio, de modo ágil e eficaz. Torna-se uma grande união para transformação de processos.

O Design Thinking não é linear, ou seja, é possível retornar diversas vezes à solução ao localizar falhas ou oportunidades de melhoria. Este ciclo de melhoria contínua pode se beneficiar enormemente se a empresa for centrada em processos, com o Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM), que, por sua vez, também tem o cliente como centro de atenção.

Isso porque o BPM não foca em setores, mas em processos de ponta a ponta, e todos precisam trabalhar em prol dos objetivos estratégicos da organização. Porém, para instaurar essa cultura de processos, há uma resistência interna que pode, por outro lado, se beneficiar do Design Thinking.

Em suma, profissionais de BPM devem ser “design thinkers” para encontrar soluções inovadoras para transformar e redesenhar constantemente os processos.

Fonte: SYDLE

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