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Otimismo vs. pessimismo: como essa relação define seu sucesso

23 de novembro de 2023 / Carreira / por Comunicação Krypton BPO

O otimismo e o pessimismo são difíceis de lidar, mas ambos são essenciais, com um deles ajudando as pessoas a se prepararem para os riscos antes que eles cheguem e o outro garantindo que elas permaneçam motivadas.

As duas mentalidades parecem conflitantes, o que explica porque é comum que uma delas seja preferida em detrimento da outra. O autor Morgan Housel, no entanto, escreveu em seu livro, “Same as Ever: A Guide to What Never Changes”, sobre por que saber como equilibrar os dois sempre foi – e sempre será – uma das habilidades mais importantes da vida.

Em artigo escrito para a CNBC Make It, Housel usou Bill Gates como um ótimo exemplo do quão eficaz é essa habilidade oculta. Desde o dia em que fundou a Microsoft, o bilionário insistiu em ter sempre dinheiro suficiente no banco para manter a empresa viva durante 12 meses sem entrada de receitas.

Em 1995, quando questionado sobre o motivo de manter tanto dinheiro em mãos, o executivo respondeu que as coisas mudavam tão rapidamente na tecnologia que os negócios do ano seguinte não estavam garantidos, “incluindo os da Microsoft”.

Nesta declaração, otimismo e confiança se misturam com um forte pessimismo. O que Gates parece entender é que só podemos ser otimistas no longo prazo se formos pessimistas o suficiente para sobreviver no curto prazo.

É preciso, então, ser um “otimista racional”. Não como os otimistas puros, que acham que tudo está ótimo, sempre será ótimo e veem toda negatividade como uma falha de caráter, mas também não como pessimistas puros, que acham que tudo é terrível, sempre será terrível e veem toda positividade como uma falha de caráter.

O ponto ideal, segundo Housel, mora no meio do caminho, com aqueles que reconhecem que a história é uma cadeia constante de problemas, decepções e reviravoltas, mas que permanecem otimistas porque sabem que as reviravoltas, ainda que negativas, não impedem um eventual progresso.

Portanto, o truque em qualquer área, desde finanças até carreiras e relacionamentos, é ser capaz de sobreviver aos problemas de curto prazo para que você possa permanecer por tempo suficiente para desfrutar do crescimento a longo prazo, diz o autor.

“Economize como um pessimista e invista como um otimista. Planeje como um pessimista e sonhe como um otimista. Essas podem parecer habilidades conflitantes. E eles são. É intuitivo pensar que você deveria ser otimista ou pessimista. É difícil perceber que há hora e lugar para ambos e que os dois podem – e devem – coexistir. Mas é o que você vê em quase todos os empreendimentos bem-sucedidos de longo prazo”, aconselha.

Fonte: Administradores

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