Em um ambiente corporativo com pouca abertura para o compartilhamento de ideias, a tendência é a formação de uma equipe desmotivada. No entanto, é possível reverter a falta de engajamento com uma estratégia simples, mas que está cada vez mais sendo deixada de lado pelas empresas: o feedback.
A iniciativa trata-se de um momento de diálogo, geralmente entre o líder e o liderado, a fim de abordar em detalhes a performance de cada um com o intuito de reforçar pontos positivos e a serem melhorados. Desta maneira, se bem estruturada, a proposta é capaz de desenvolver tanto o lado profissional quanto pessoal dos colaboradores.
“A desmotivação do time pode resultar em baixa produtividade, estagnação e até mesmo na perda de grandes talentos. Por sua vez, o feedback é uma forma de incentivar a troca de ideias, o que reduz conflitos e aumenta a colaboratividade entre os colegas de trabalho. Em um local onde há uma constante prática dessa estratégia, a confiança e a produtividade são reforçadas na rotina corporativa”, diz Nirvana Vasconcelos, coordenadora de Gente & Gestão da Quero 2 Pay, fintech de meios de pagamentos por máquinas de cartão.
Pensando em auxiliar a valorização do feedback no mundo dos negócios, a executiva listou o passo a passo para desenvolver essa cultura nas organizações. Confira abaixo:
Analisar o desempenho
A primeira atividade que deve ser realizada durante a implantação de um programa de feedback é a análise de desempenho.
“Aqui, é necessário avaliar a performance de cada colaborador para compreender os melhores planos de ação”, explica Nirvana.
Arrumar a casa
Uma vez que o objetivo é ter um feedback assertivo, é fundamental que aconteça com uma certa frequência. Ou seja, deve ser incluído na cultura organizacional.
Para que isso aconteça, é fundamental “arrumar a casa” esclarecendo para toda a equipe a importância dessa prática. Deixando claro que a mudança é positiva.
Conquistar aliados
Para que a proposta tenha uma boa receptividade dos colaboradores, as lideranças devem caminhar lado a lado do projeto durante a implantação. Afinal, o líder tem o papel de inspirar e consequentemente engajar o time nesse movimento.
“Nesta fase, os planos de ação de cada liderado precisam ser alinhados. Vale ressaltar também que os executivos precisam ser preparados para executar o feedback, que em vez de um momento de críticas, deve refletir empatia e escuta”, pontua a coordenadora.
Ir a campo
Após estabelecer as metas de cada feedback e de preparar a liderança, chegou a hora de ir a campo. É recomendado inserir a prática aos poucos porque os colaboradores ainda não estão acostumados com a ideia.
Inicialmente, é melhor manter de um a dois aspectos a serem otimizados pelo profissional em um período de tempo determinado. A ampliação dos objetivos do plano deve ser feita com base na evolução do colaborador.
Por Redação
Fonte: RH Pra Você