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Como o microgerenciamento afeta a qualidade do trabalho do seu time?

31 de agosto de 2023 / Qualidade / por Comunicação Krypton BPO

Você já ouviu falar sobre microgerenciamento? Se tem uma característica que é indispensável para desenvolver uma liderança eficaz é ter visão. Visão sistêmica, visão de processos, visão estratégica, visão de futuro. 

É isso que fará com que o líder mentalize o horizonte que a empresa deseja chegar, defina e execute ações consistentes para pavimentar o caminho. E você há de concordar comigo: visão se constrói olhando para a frente.

Claro que um gestor deve ter conhecimento sobre o que está acontecendo na sua empresa e, para isso, precisa estar informado sobre aspectos operacionais. Mas, estar informado é muito diferente de manter tudo sob o seu controle.

Neste artigo, vamos falar sobre o microgerenciamento, que é um tipo de gestão onde o líder está excessivamente focado em questões menores e insignificantes. Como consequência, sua visão estratégica pode ser comprometida, prejudicando a própria produtividade e/ou da sua equipe. 

O que é o microgerenciamento?

Adeptos desta prática normalmente desenvolvem uma obsessão por detalhes minuciosos, ignoram a importância de delegar responsabilidades e comprometem a autonomia dos membros da equipe.

O resultado não é nada bom e inclui atrasos em entregas, desmotivação e estagnação de projetos importantes.

A seguir, apresentaremos informações essenciais sobre microgerenciamento, incluindo os seus sinais, impactos e efeitos na equipe. 

Além disso, vamos compartilhar estratégias que podem ser usadas para evitar cair na armadilha de olhar demais para o chão e acabar tropeçando nas próprias pernas. Continue a leitura para mergulhar em novos conhecimentos e insights enriquecedores.

Microgestor praticando microgerenciamento

“Qualquer decisão tem que passar pela minha aprovação.”

“Quero atualizações de hora em hora sobre o que está acontecendo.”

“Preciso revisar todo o texto antes que envie.”

Se alguma dessas frases parece comum, pode ativar o sinal de alerta, pois elas demonstram o desejo excessivo de controle e supervisão. Algo típico do microgerenciamento, onde o gestor busca acompanhar cada passo de todas as atividades da equipe. 

Mas, além de expressões como estas, existem algumas atitudes que revelam a postura de um microgestor praticando microgerenciamento. Confira abaixo comportamentos típicos deste perfil:

  • Supervisão excessiva: Cada movimento da equipe é acompanhado de forma intensa e constante, envolvendo detalhes mínimos das tarefas.
  • Falta de autonomia: Os colaboradores têm pouca ou nenhuma liberdade na tomada de decisões, devendo consultar a opinião do líder em todos os aspectos.
  • Revisões desnecessárias: O gestor revisa e edita minuciosamente o trabalho da equipe, muitas vezes rejeitando ideias e implementações que não correspondem exatamente às suas preferências pessoais.
  • Delegação fake: Em vez de delegar tarefas completas, o líder divide as atividades em partes tão pequenas que os membros da equipe não têm a chance de assumir responsabilidades reais.
  • Foco em detalhes irrelevantes: A concentração acontece em detalhes triviais e não nos objetivos gerais do projeto, direcionando esforço para questões que não agregam valor.
  • Microcomunicação: O gestor solicita atualizações excessivas e constantes, incluindo relatórios detalhados até para as tarefas mais simples.
  • Desconfiança excessiva: Demonstrações constantes de falta de confiança na equipe, frequentemente questionando a capacidade dos membros de realizar o trabalho corretamente.

Qualidade ou microqualidade?

Podemos perceber que líderes que costumam microgerenciar as suas equipes adotam essa postura por terem um perfil predominantemente controlador e perfeccionista, acreditando que as atividades somente serão bem-feitas se passarem pelo seu aval. 

Aqui percebemos que existe sim uma preocupação com a maneira como o trabalho será realizado, além da desconstrução de um grande paradigma: Não é controlando o detalhe do detalhe que a qualidade está assegurada.

Na verdade, o efeito pode ser justamente o oposto, uma microqualidade acarretando diversos fatores negativos como estes que apresentaremos a seguir:

Falta de responsabilidade

Quando os membros da equipe não têm autonomiaA importância da autonomia para combater a burocracia na Qualidade para tomar decisões e resolver problemas, podem perder o senso de responsabilidade pelas tarefas, comprometendo o famoso conceito de dono.

Inibição da criatividade e inovação

A falta de espaço para propor ideias e soluções alternativas pode limitar a capacidade da equipe de pensar de forma criativa e inovadora.

Desmotivação

Colaboradores que não se sentem valorizados ou capazes de realizar o trabalho sem a interferência constante do líder tendem a diminuir gradativamente o seu entusiasmo e empenho no trabalho.

Estagnação do aprendizado e desenvolvimento 

As pessoas que não têm oportunidades de assumir responsabilidades, perdem a chance de tomar decisões e aprender com os próprios erros, comprometendo a evolução profissional.

Mas como superar este problema?

Superar o microgerenciamento requer uma conscientização de que se trata de um problema para a pessoa que o pratica, como também para a equipe. Além disso, é necessário um esforço direcionado, por parte do líder, para ajustar o seu estilo de gestão. 

Confira a seguir cinco etapas que podem ser seguidas:

  • Autoconscientização: Considere que o seu estilo de gerenciar está sendo prejudicial para você e para as demais pessoas.
  • Mudança de mindset: Concentre-se em ser um facilitador e um mentor, em vez de um supervisor controlador, que deve ditar cada passo.
  • Comunicação: Promova uma comunicação aberta e transparente, com momentos estratégicos para trocar informações sobre problemas e avanço das tarefas.
  • Foco em resultados: Direcione a sua energia e a das pessoas para o resultado final e não para os detalhes irrelevantes.
  • Confiança: Mostre que você acredita nas pessoas e na capacidade de tomada de decisão e realização de tarefas com eficácia.

Paralelamente a estes comportamentos, algumas estratégias podem ser adotadas para aperfeiçoar o modo de gestão de um líder microgerenciador, tais como:

  • Delegação adequada: Ao delegar as tarefas, evite fragmentá-las em partes pequenas demais. Desta forma os membros da equipe terão a oportunidade de assumir responsabilidades maiores e desenvolver as suas habilidades.
  • Feedback construtivo: Na hora de dar feedback às pessoas evite focar em detalhes mínimos e desenvolva um diálogo construtivo sobre o desempenho, visando a melhoria do resultado do trabalho.
  • Metas claras: Trabalhe com metas específicas e mensuráveis para os projetos, focando em resultados, para que as pessoas entendam o impacto do trabalho que estão realizando.
  • Apoio e recursos: Assegure que a equipe tenha acesso aos recursos e apoio necessário para realizar seu trabalho com eficácia. Isso inclui informações, ferramentas e treinamento adequado.

Fonte: Blog da Qualidade

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