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Gestão de alta performance: Como alcançar?

21 de setembro de 2017 / Qualidade / por Comunicação Krypton BPO

Os modelos de gestão existente não estão funcionando de forma efetiva. Alcançar novos patamares de crescimento pressupõe o repensar global da organização, muito além do mero corte de custos e definição de metas agressivas.

Percebe-se nas empresas, que muitas vezes as pessoas trabalham seguindo processos ritualizados, porém com poucos resultados alinhados às estratégias definidas para a corporação. Considerando que muitos planos estratégicos não funcionam na prática, intelectualizados e filosóficos que são, não se consegue visualizar, do ponto de vista dos colaboradores, o que realmente precisa ser feito para que os indicadores da performance proliferem na direção desejada. Talvez esses colaboradores precisem apenas de meros roteiros orientadores, que os tornem aptos a reagir com rapidez ao inesperado – trazido pelas incertezas do mercado – muito mais do que de mapas estratégicos complexos e de dúbia interpretação.

Geralmente não se faz presente, em função disso e também de inúmeras outras variáveis, uma CULTURA ORGANIZACIONAL que promova a produtividade e não apenas a produção baseada na medição homem/hora, departamentalizando resultados e impedindo a visão sistêmica – única garantia de uma forte projeção da identidade da marca privilegiando os interesses dos stakeholders. À cultura de uma empresa normalmente não se antepõe qualquer conotação valorativa posto que, de forma circunstancial, ela poderá ser taxada de boa, ruim ou indiferente. Essa avaliação terá real importância apenas se contextualizada como favorecedora ou impeditiva ao alcance dos objetivos necessários à sua permanência no mercado. Normalmente os valores subjacentes à cultura da organização são tácitos e exercem extraordinária influência sobre aqueles que decidem fazer parte dela e, apesar de sua enorme importância, nem sempre são fáceis de detectar. Trata-se de significados não conscientes que os colaboradores aplicam ao que fazem, fazendo com que as informações sejam processadas da mesma forma automatizada. Tornar o inconsciente cultural em matéria consciente e, portanto, passível de transformação, é uma ação a ser considerada diligentemente, quando se trata de gestão focada em resultados que realmente justifiquem a permanência da empresa no negócio.

A Gestão de Alta Performance pressupõe LIDERANÇAS inspiradoras, determinadas, energizadoras, capazes de gerir a execução em direção às metas definidas, sem se deixar abater por mudanças externas que os leve a acreditar que a conjuntura não está favorável. Haverá sempre a presença de elementos desfavoráveis no ambiente externo e eles não podem servir como desculpa para a empresa não estar indo bem. Precisando se adaptar a alguma mudança ou correção de rumo, a chance de sucesso será maior nas empresas que, com simplicidade e eficiência, encaram a realidade de frente e se ocupam mais da execução com envolvimento de todos, tanto na detecção de não conformidades quanto nos processos de melhoria contínua, do que aquelas que se voltam aos aspectos filosóficos das modernas teorias da administração. As grandes ideias que surgem no ambiente de gestores inteligentes e capazes, sem o processo de execução que lhes dá utilidade, são natimortas. Para florescer precisam ser transformadas em um passo-a-passo concreto de ações, para que não se esfacelem e criem frustações generalizadas diante da impossibilidade de se cumprirem as audaciosas previsões aspiradas.

Falando ainda de PESSOAS no contexto da Alta Performance, a palavra-chave é, de novo, repetidamente, comprometimento com os planos de ação que, presume-se, elas próprias ajudaram a criar. O envolvimento de todos antecede o comprometimento. Afinal, como cobrar comprometimento com propostas que muitas vezes nem foram comunicadas ou, se o foram, no velho estilo “goela abaixo”? O diálogo eficaz precisa fazer parte, não em forma das intermináveis reuniões improdutivas, polarizadas e que apenas comunicam informações. Mas, um diálogo, que mesmo trazendo algum desconforto, seja pautado na realidade, na transparência e no desejo real de construir planos factíveis de realização.

É enorme o arsenal de práticas e ferramentas de gestão disponíveis para que a empresa caminhe em direção à Alta Performance. O LEAN OPERATION, ou transformação enxuta, com sua filosofia e ferramentas originadas no Sistema Toyota de Produção, podem gerar excelentes resultados no desempenho dos processos organizacionais, quando bem aplicado. Pressupõe uma metodologia de implantação bem definida, amplo aprendizado da filosofia e suas ferramentas, envolvimento total dos colaboradores e apoio irrestrito da alta direção. Aqui, a filosofia, entenda-se bem, enquanto geradora de mudança de mentalidade, usando as restrições como impulsionadoras de novas ideias, métodos e aperfeiçoamentos. A filosofia que faz florescer a corrida além dos limites estabelecidos e que contenha em si o mote central dos grandes avanços, qual seja a eterna pergunta do cotidiano daqueles que realmente sabem superar as expectativas: Há um jeito diferente e melhor de executar a rotina diária?

Finalmente, no contexto da Alta Performance, não se poderia deixar de mencionar a INOVAÇÃO. Nada cria mais valor para o cliente do que a Inovação. É o principal fator de vantagem competitiva. Não se trata de um departamento na empresa, mas de seu processo central, de responsabilidade de todos. Não se trata apenas de tecnologia, nem apenas de produção. Trata-se de oportunidade, de impacto gerado por ideias fixas em melhorias diárias. Ideias geradas por um conjunto de pessoas que acreditam que, parafraseando Deming, “não existe nada que esteja tão bom que não possa ser melhorado”. No contexto da comoditização é mandatário criar, através do uso incessante da criatividade, irresistível valor para o cliente em um ambiente onde se busca a perfeição.

Fonte: União Brasileira para a Qualidade

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