O sábio Papa Francisco lembra disto em um de seus belos poemas: “Não existe família perfeita, não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros, decepcionamos uns aos outros…” O ambiente corporativo, palco de profissionais que são antes de tudo pais, filhos, avós, é feito de pessoas que erram e se decepcionam, independente da posição hierárquica.
No ambiente corporativo, é comum ocorrer problemas e em boa parte dos casos. Até então, a responsabilidade era direcionada para os colaboradores.
Porém, os tempos são outros. Se antes a liderança era associada apenas à figura endeusada de um profissional inflexível, e imune a erros, a tendência atual exige que o papel de líder siga o caminho mais humanizado, compreensivo e colaborativo.
1- Aceite sua humanidade
Logo, não importa o quão alto é o cargo que o líder ocupe. É necessário que ele reconheça os seus erros e tenha a capacidade de se desculpar sinceramente diante dos seus funcionários.
Afinal, aceitar sua humanidade e que está sujeito às falhas é uma postura de grandeza e de domínio da inteligência emocional.
Além disso, tal atitude fortalecerá sua imagem diante da equipe, gerando assim credibilidade. Fator importantíssimo para o bom andamento dos processos, alcance de metas e aumento da produtividade.
2 – Admita seus erros
Já para aqueles resistentes a admitir erros e que o ego fala mais alto, só resta esperar queixas dos colaboradores e baixo engajamento em futuros projetos.
Para que o pedido de desculpas seja realmente aceito e os funcionários “vistam a camisa” da empresa, é preciso que o líder estabeleça um diálogo aberto, honesto e confiável.
Enfim, uma realidade na qual ele possa provar com atitudes concretas o que propõe e promete. Sendo assim um exemplo a ser seguido. Não estou dizendo que é uma tarefa fácil, mas antes tarde do que nunca. Ou você quer ficar solitário no seu pedestal enquanto os outros fazem acontecer?
Fonte: RH Portal