Dominar as técnicas de Marketing tornou-se uma questão de sobrevivência para empresas que desejam dialogar com um público em constante transformação. Afinal, em um cenário cada vez mais orientado por dados, hiperconectado e saturado de mensagens, não basta mais anunciar: é preciso entender profundamente o comportamento do consumidor, operar com agilidade em múltiplos canais e, acima de tudo, gerar relevância.
Comumente, as melhores práticas para o atual panorama do Marketing estão diretamente ligadas à integração entre criatividade, tecnologia e análise de dados para construir oportunidades de diálogo com públicos específicos. Players que seguem à risca esta teoria vêm colhendo resultados expressivos. Um dos exemplos mais consistentes é o da Nestlé, que vem investindo pesado em hubs de conteúdo e personalização de jornada.
A empresa investiu na criação de um “data science hub” em Bangalore, Índia, aproveitando análises em tempo real para monitorar o ROI de canais como Meta (Facebook/Instagram), com retorno sobre investimento de até 66%. Em outras iniciativas, como o uso de chatbots durante o Ramadã no Oriente Médio, a Nestlé aumentou em 2,9x o tempo gasto no site e gerou 35% mais vendas online.
O que são técnicas de Marketing e por que elas evoluíram tanto
Tradicionalmente associadas a estratégias de promoção e posicionamento de produtos, as técnicas de Marketing ganharam amplitude com a transformação digital. Hoje, incluem desde táticas de performance orientadas por técnicas de análise de Marketing até modelos preditivos que ajudam a entender qual conteúdo tem mais chance de engajar determinada persona em determinada etapa da jornada.
O Google, por exemplo, é um dos grandes protagonistas quando o assunto é Marketing orientado por dados. Sua parceria com marcas como Magazine Luiza tem rendido cases de sucesso em Marketing baseados na personalização de mídia. De acordo com a plataforma Think with Google, a Magazine Luiza integrou dados do Google Analytics com o seu CRM para estimar o lifetime value dos clientes.
Em seguida, a empresa utilizou essas informações para criar “Audiências Similares”. Os resultados foram visíveis dois meses após o início do projeto:
Técnicas de análise de Marketing: da coleta ao insight acionável
Entre as técnicas mais promissoras dos últimos anos, destacam-se as que envolvem técnicas de análise de Marketing, um conjunto de abordagens que vão muito além do monitoramento de métricas básicas. Entram na conversa tópicos como modelagem estatística, aprendizado de máquina e testes A/B automatizados que permitem decisões quase em tempo real.
O iFood é um bom exemplo disso. A empresa usa uma combinação de análise preditiva, comportamento de usuários e testes de segmentação dinâmica para ajustar campanhas de incentivo em diferentes regiões do Brasil.
Em 2024, a plataforma conseguiu antecipar quedas de demanda em datas específicas com até três dias de antecedência e ajustar suas ofertas proativamente, reduzindo custos com mídia e aumentando pedidos em horários ociosos. Algumas técnicas foram empregadas para atingir estes resultados:
– Personalização de ofertas e recomendações
O iFood analisa o comportamento dos usuários — histórico de compra, horário de uso e preferências — para oferecer sugestões de pratos, estabelecimentos e promoções adaptadas ao perfil de cada cliente. Como resultado, usuários engajados podem passar cerca de uma hora navegando no app, com sugestões que aumentam a conversão de vendas
– Previsão de demanda e logística otimizada
A empresa implementou algoritmos de machine learning e big data para prever picos de demanda e ajustar recursos em tempo real, além de otimizar rotas de entrega com base em tráfego, clima e eventos locais. Isso resultou em redução significativa dos tempos de entrega e maior eficiência logística
– IA integrada à cultura organizacional
Segundo Anna Vidal, diretora de Customer Experience, o iFood “se posiciona como uma empresa de Inteligência Artificial”, com mais de 180 modelos de IA ativos, e mais de mil agentes autônomos planejados para breve. A IA permeia Marketing, Vendas e Atendimento
– Marketing e vendas orientados por IA
A empresa já aplica IA para fornecer experiências personalizadas, recomendações de produtos e atendimento eficiente via chatbots, além de previsão de demanda e gerenciamento de campanhas, melhorando tanto engajamento quanto eficiência operacional
Técnicas de Marketing industrial: quando o B2B precisa ser ainda mais estratégico
Se no varejo digital a agilidade é essencial, no mercado B2B — especialmente no setor industrial — as técnicas de Marketing industrial exigem um jogo de paciência e precisão. Aqui, a jornada de compra é mais longa, técnica e envolve múltiplos tomadores de decisão.
Empresas como a Siemens e a 3M têm liderado boas práticas nesse segmento ao investir em conteúdo técnico qualificado, webinars com especialistas e Marketing baseado em contas (ABM). Na prática, isso significa personalizar a comunicação para contas-chave, aumentando as chances de conversão em contratos de alto valor. Um estudo da ITSMA mostra que 87% das empresas B2B que usam ABM reportam retorno sobre investimento superior ao de outras iniciativas de Marketing.
Quais são as melhores técnicas de Marketing? Depende de quem e para quê
Responder à pergunta “quais são as melhores técnicas de Marketing?” exige uma reflexão cuidadosa sobre público, contexto, canal e objetivo. O que funciona para o e-commerce de moda pode ser completamente ineficaz para uma indústria farmacêutica. Ainda assim, há pilares universais que sustentam as estratégias mais bem-sucedidas:
Fonte: Mundo do Marketing