Confira 5 benefícios que essa tecnologia entrega para os profissionais e empresas de marketing e vendas!
Com a aproximação da era sem cookies de terceiros o Google está desenvolvendo novas soluções para a captação de dados consentidos espontaneamente pelos usuários.
Então, com o objetivo de facilitar o trabalho dos desenvolvedores, a ferramenta lançou novas atualizações em seu modo de consentimento para ajustar automaticamente os dados coletados de cada página de acordo com as permissões do visitante. Confira!
Opere de acordo com as autorizações de uso de dados de cada usuário
A tendência das novas políticas de uso de dados é que os usuários tenham cada vez mais autonomia para escolher quais informações desejam fornecer para os sites que navegam. Então, para oferecer uma experiência positiva para os visitantes de suas páginas, o Google Ads desenvolveu novas ferramentas de gerenciamento:
“Nos próximos meses, você poderá visualizar alertas de solução de problemas nas guias de diagnóstico e ver insights em nível de domínio sobre sua taxa de marcação e consentimento. Você também poderá fazer o download de uma lista de URLs e acessar as ferramentas de depuração de consentimento do Google Tag Assistant para ajudá-lo a corrigir problemas com sua configuração.”
Novas recomendações na guia de diagnóstico do Google Ads
Agora, será possível visualizar de maneira simplificada quais dados estão sendo coletados e como os visitantes estão interagindo com a página:
“Para ajudar os profissionais de marketing a configurar o Modo de consentimento com confiança, criamos novos recursos de suporte e solução de problemas no Google Ads, trazendo orientações claras diretamente para sua tela. Na página de resumo da conversão no Google Ads, a coluna de status indicará se o Modo de consentimento foi implementado corretamente. Ele também permitirá que você acesse o diagnóstico diretamente de lá ou na página de configurações da ação de conversão.”
Ao utilizar esse tipo de ferramenta você consegue garantir que está de acordo com as políticas de privacidade vigentes, além de se preparar para possíveis atualizações.
Em breve, o Google também irá lançar o programa “Consent Manager Platform Partner”, que permitirá que plataformas de terceiros se integrem ao Google Tag Manager em elementos de rastreamento de cookies.
Fonte: Agência Mestre
Tecnologia
Chaos é um malware que causa caos ao infectar Windows, Linux e roteadores
Malware Chaos pode atacar Windows, Linux e até roteadores para executar ataques DDoS ou minerar criptomoedas
Normalmente, um malware é desenvolvido para atacar um único sistema operacional. Mas o Chaos é diferente. A ameaça é multiplataforma, pois pode infectar máquinas Windows e Linux para iniciar ataques DDoS ou minerar criptomoeda. Na verdade, ela ataca até roteadores. Como o nome sugere, estamos diante de uma praga “caótica”.
O nome Chaos foi dado pela Black Lotus, divisão de pesquisa da empresa de segurança digital Lumen. Não é só porque o malware toca o terror. A palavra “chaos” aparece em vários arquivos e funções que compõem a praga.
Mas a pergunta que fica no ar é: como esse invasor consegue atacar tantos equipamentos?
O modus operandi do Chaos
Para começar, o Chaos foi desenvolvido em linguagem Go para ser compatível com várias arquiteturas. x86, AMD64, Mips e ARMv8 estão entre elas. E, como você já sabe, o malware pode atacar sistemas Windows e Linux.
Além disso, a praga se baseia em duas estratégias para se propagar. Uma consiste em explorar falhas não corrigidas em softwares. A outra, em acessar sistemas via SSH por meio de chaves roubadas ou descobertas via força bruta.
Tem mais. Depois de contaminar um dispositivo, o Chaos tenta infectar outros equipamentos que estiverem conectados à mesma rede.
Essa combinação de fatores permite que a ameaça comprometa não só PCs, mas mantém roteadores e servidores. A praga foi encontrada até em máquinas que rodam o FreeBSD.
Instaurando o caos
O objetivo do Chaos é montar uma botnet, isto é, uma rede de dispositivos “escravizados” para executar tarefas específicas. De acordo com a Black Lotus, o malware cria uma espécie de shell reverso para permitir que seus criadores se conectem à máquina afetada a qualquer momento para enviar ordens.
A partir daí, a botnet formada pelo Chaos pode ser usada para efetuar ataques DDoS (negação de serviço) ou minerar criptomoeda. Outras ações também podem ser executadas, mas essas são as principais.
Se funciona? Desde abril, quando a ação do malware foi identificada pela primeira vez, a Black Lotus detectou centenas de endereços IPs associados a dispositivos contaminados.
Os pesquisadores da empresa também descobriram que a botnet tem várias organizações entre seus alvos. Ataques DDoS executados com o Chaos foram identificados contra companhias de jogos, mídia e serviços financeiros, por exemplo. Até uma corretora de criptomoedas chegou a ser atacada.
A maioria dos dispositivos contaminados está baseada na Europa, explica a Black Lotus. Mas máquinas comprometidas foram identificadas em quase todo o mundo. Esse aspecto deixa claro que a atuação do Chaos não deve ser menosprezada.
Não está claro se existe um grupo conhecido por trás do malware. Sabe-se, porém, que a sua infraestrutura de comando está baseada na China.
Sucessor do malware Kaiji?
O Chaos tem um poder de estrago enorme, mas não por mérito próprio. A Black Lotus encontrou indícios de que a praga utiliza recursos de outro malware, o Kaiji. Este último foi descoberto em 2020, alvejava servidores com Linux e infectava essas máquinas com força bruta em SSH.
Como sempre, o melhor remédio é a prevenção. Cuidados triviais são um bom começo, como usar senhas fortes, manter o sistema operacional atualizado e instalar os firmwares mais recentes de roteadores.
Fonte: Tecnoblog