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O que é design thinking e para que serve?

O que é design thinking e para que serve?

31 de agosto de 2021 / Marketing / por Comunicação Krypton BPO

O design thinking é uma abordagem que trouxe soluções de forma simplificada e pode ser aplicada nas mais diversas áreas. Agora, o design vai muito além da estética.

Já imaginou corporativo e criativo juntos? Podemos dizer que esta união é possível e, melhor ainda, faz com que a sensibilidade esteja presente nos métodos de trabalho.

Sobre esse assunto, você verá:

  • o que é design thinking;
  • quem inventou esse conceito;
  • como o design thinking e a experiência do usuário se encontram;
  • por que é conhecido como uma abordagem e não um método;
  • os três pilares do design thinking;
  • como fazer o design thinking a partir de cinco fases;
  • para que serve e por que utilizar o design thinking;
  • como o design thinking se aplica à realidade das agências?
  • para quem é o design thinking.
  • O que é design thinking?

O design thinking é uma abordagem utilizada para solucionar problemas. A ideia é que os envolvidos possam juntos, de forma colaborativa, buscar a solução de questões, visando a satisfação dos clientes.

Isso envolve as experiências culturais e de vida de cada um, bem como a visão de mundo e outros fatores tão particulares que podem ajudar na solução de problemas e das reais necessidades dos consumidores.

Com essa abordagem “humana” e focada em resolver problemas, o design thinking pode ser utilizado nos mais diversos segmentos de negócios.

Tim Brown é CEO e sócio da IDEO — uma das maiores consultorias de design no mundo. Designer por formação, Brown e David Kelley, professor de Stanford e fundador da IDEO, foram responsáveis pela metodologia design thinking.

Segundo Tim Brown, em seu TED nomeado como “Designers – Pensem Grande”:

“As necessidades humanas são o ponto de partida, a metodologia de design thinking rapidamente passa a aprender criando. Ao invés de pensar o que construir, construir para pensar. Protótipos aceleram o processo de inovação. Porque apenas quando liberamos nossas ideias para o mundo que começamos a compreender suas forças e fraquezas. Quanto mais cedo fizermos isso, mais rapidamente nossas ideias evoluem”.

Como o design thinking e a experiência do usuário se encontram?

Quando o assunto são os meios digitais — onde as pessoas se conectam a todo momento — é preciso considerar os aspectos que podem cooperar para que a sua empresa esteja preparada para gerar uma boa conexão com o público-alvo. Esse cenário é, então, perfeito para que o design thinking e a experiência de usuário se encontrem!

O UX Design — sigla para User Experience Design, ou seja, Design da Experiência do Usuário — tem como foco criar layouts que priorizem o bem-estar do público-alvo, tornando sites, blogs, entre outros visuais do meio digital, mais amigáveis para proporcionar uma visita agradável para os usuários.

Essa preocupação é essencial para empresas que desejam conquistar e engajar mais pessoas às suas marcas e, por consequência, fazer mais vendas de seus produtos e serviços on-line. Ou seja, funciona mais como um método, pois conta com alguns passos que cooperam com a realização de forma específica dos visuais que vão estar em contato com as pessoas, seja em forma de site, blog, aplicativo, entre outros.

Por que é conhecido como uma abordagem e não um método?

O design thinking trata-se de uma abordagem, pois, apesar de contar com etapas, pode ser modificado e adaptado a cada empresa e, mais particularmente ainda, a cada projeto. Afinal, como pode ser utilizado para solucionar questões diferentes e de ramos de atuação distintos, não tem regras a serem seguidas, mas boas práticas flexíveis.

É como se fosse a união entre mindset e plano de ação, ou seja, repertório criativo e visual se combinam para que sejam executados de maneira prática para resolver problemas — esses podem ser desde a criação de sites e aplicativos, até o desenvolvimento de campanhas digitais ou mesmo de novos produtos/serviços da sua marca.

Tudo pode ser feito por meio do design thinking, pois é a maneira ideal de abordar um processo para alcançar o objetivo final, sem deixar a criatividade e a empatia de lado. Ou seja, a sensibilidade é o ponto de encontro, o match dessas estratégias digitais.

Quais são os três pilares do design thinking?

O design thinking está ancorado em três pilares principais. São eles:

  • empatia: consiste em olhar para o problema com os olhos de quem o está vivenciando. No caso de um projeto, significa se colocar no lugar do público;
  • colaboração: a abordagem também considera a união de profissionais de diferentes áreas para gerar as melhores ideias;
  • experimentação: o design thinking não é algo teórico, mas prático. Por isso, ele inclui uma fase de testagens, para verificar o que foi pensado anteriormente.
  • Como fazer o design thinking a partir de cinco fases
  • Uma das dúvidas de muitos é sobre como aplicar o design thinking de forma efetiva, já que pode parecer meio abstrato. Para isso, é essencial seguir as etapas da abordagem.

Vamos ajudar você a entender como esse conceito funciona, acompanhando as etapas, vai ser mais fácil identificar como a experiência do usuário é valorizada em todo o processo. Veja:

Quais são as etapas do Design Thinking

Empatia

Lembra que falamos da empatia? Ela é a primeira etapa e é uma das mais importantes, pois é onde você se coloca no lugar do seu público-alvo. Pesquise tudo sobre ele, quais seus interesses e o que é mais importante para ele, em relação ao projeto que você está criando.

Neste momento, traçar um mapa da empatia pode ser de grande ajuda, assim, você entenderá não só o perfil, mas informações mais aprofundadas — como as dores e dificuldades que sente, quais as expectativas e muito mais.

Dados como esses ajudam você a entender como se conectar com mais facilidade, encontrando as soluções mais adequadas.

Definição

Com base nas informações adquiridas na fase da empatia, é preciso definir qual o problema principal a ser resolvido, bem como os secundários. Na fase da definição, considere as dores da persona para elencar prioridades e saber quais são as questões a lidar de agora em diante.

Ideação

Agora que você já sabe quais são os problemas a resolver e quais os motivos por trás de cada um deles, chegou a hora de pensar nas soluções. A fase de ideação nada mais é do que o momento de brainstorming, em que a equipe se une para encontrar o melhor caminho a seguir.

Como ainda não é a etapa prática, as ideias podem surgir a todo vapor. Este é mesmo o momento de liberar a criatividade, sem medo de errar.

Prototipação

A mão na massa do design thinking chega na hora da prototipação, a fase em que as ideias passam a tomar forma e ganhar vida.

Por exemplo: uma landing page — página para captação de leads —, antes de ficar 100% pronta, passa pela etapa de wireframe (uma espécie de “rascunho”) até sua criação no formato MVP — Minimum Viable Product, ou seja, Menor Produto Viável.

Nesse formato, a página ganha vida apenas com os atributos essenciais para seu funcionamento. Porém, ainda não é a versão final, pois pode passar por melhorias.

Testes

É por isso que existe a fase de testes, em que os protótipos são colocados à prova para que você encontre todas as lacunas abertas e saiba exatamente o que melhorar.

Aqui na Mestre, por exemplo, nossas equipes de design e de desenvolvimento acreditam que este momento é crucial, pois, é na prática que sabem o que precisa ser modificado para gerar uma melhor experiência para o usuário.

Segundo um de nossos desenvolvedores, a equipe busca “atender, de fato, a necessidade do usuário, por isso é tão importante fazer testes. Só assim, falhas são identificadas e até mesmo pequenos ruídos que precisam ser ajustados para tornar a navegação e interação completamente intuitiva”.

Um dos designers da nossa equipe completou que “fazemos tudo para deixar o mais simples possível para o público, assim, aumentamos as interações e, consequentemente, as conversões”.

Para que serve e por que utilizar o design thinking?

O design thinking tem como uma de suas colunas principais a experiência do usuário. Portanto, o cliente estará sempre em primeiro lugar — sendo um dos principais motivos para utilizar a abordagem. Lembre-se: um usuário satisfeito está cada vez mais próximo de finalizar a conversão.

Além disso, alguns outros benefícios são garantidos:

  • maior agilidade no processo;
  • eficácia nas ações, já que as etapas buscam a melhoria contínua;
  • interação efetiva entre empresa e cliente final;
  • criatividade nos métodos aplicados.

Para quem é o design thinking?

A dúvida que fica na mente de muitos é se esse tipo de abordagem é indicado apenas para as grandes empresas. A boa notícia é que todos podem contar com o design thinking e garantir assertividade nos projetos.

Nossa equipe entende que cada detalhe importa e, quando questionados sobre a equação design thinking + experiência do usuário, as respostas envolviam os seguintes aspectos: processo responsável, qualidade, funcionalidade e solução.

Como o design thinking se aplica à realidade das agências?

Para as realidades das agências, o design thinking é uma ótima opção para trazer inovação aos negócios e estimular a criatividade dos colaboradores. Isso garante que você e a sua agência de marketing digital abra uma vantagem competitiva em relação às outras empresas do mesmo setor.

Veja abaixo situações comuns da área em que você pode aplicar o design thinking:

Em conteúdos

Aplicar o design thinking na produção de conteúdo ajudará a entender melhor quem é o público-alvo, como ele tem se comportado, quais as mídias que ele consome, a sua linguagem e principalmente, o que ele entende.

Desta forma, você poderá promover ações de produção de conteúdo mais interativo, visuais e funcionais para o público.

Em branding

Ter uma marca relevante e fazer um bom branding tem tudo a ver com design thinking. Promover experiências aos defensores usando o design thinking e as suas etapas, possibilita entender quem são as pessoas que interagem com a marca e gostam dela e a partir disso, criar boas experiências para elas.

E se o seu objetivo é se posicionar, essa ferramenta se faz ainda mais necessária para entender a realidade que o outro vê.

Fonte: Agência Mestre

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