O design thinking é uma abordagem que trouxe soluções de forma simplificada e pode ser aplicada nas mais diversas áreas. Agora, o design vai muito além da estética.
Já imaginou corporativo e criativo juntos? Podemos dizer que esta união é possível e, melhor ainda, faz com que a sensibilidade esteja presente nos métodos de trabalho.
Sobre esse assunto, você verá:
O design thinking é uma abordagem utilizada para solucionar problemas. A ideia é que os envolvidos possam juntos, de forma colaborativa, buscar a solução de questões, visando a satisfação dos clientes.
Isso envolve as experiências culturais e de vida de cada um, bem como a visão de mundo e outros fatores tão particulares que podem ajudar na solução de problemas e das reais necessidades dos consumidores.
Com essa abordagem “humana” e focada em resolver problemas, o design thinking pode ser utilizado nos mais diversos segmentos de negócios.
Tim Brown é CEO e sócio da IDEO — uma das maiores consultorias de design no mundo. Designer por formação, Brown e David Kelley, professor de Stanford e fundador da IDEO, foram responsáveis pela metodologia design thinking.
Segundo Tim Brown, em seu TED nomeado como “Designers – Pensem Grande”:
“As necessidades humanas são o ponto de partida, a metodologia de design thinking rapidamente passa a aprender criando. Ao invés de pensar o que construir, construir para pensar. Protótipos aceleram o processo de inovação. Porque apenas quando liberamos nossas ideias para o mundo que começamos a compreender suas forças e fraquezas. Quanto mais cedo fizermos isso, mais rapidamente nossas ideias evoluem”.
Como o design thinking e a experiência do usuário se encontram?
Quando o assunto são os meios digitais — onde as pessoas se conectam a todo momento — é preciso considerar os aspectos que podem cooperar para que a sua empresa esteja preparada para gerar uma boa conexão com o público-alvo. Esse cenário é, então, perfeito para que o design thinking e a experiência de usuário se encontrem!
O UX Design — sigla para User Experience Design, ou seja, Design da Experiência do Usuário — tem como foco criar layouts que priorizem o bem-estar do público-alvo, tornando sites, blogs, entre outros visuais do meio digital, mais amigáveis para proporcionar uma visita agradável para os usuários.
Essa preocupação é essencial para empresas que desejam conquistar e engajar mais pessoas às suas marcas e, por consequência, fazer mais vendas de seus produtos e serviços on-line. Ou seja, funciona mais como um método, pois conta com alguns passos que cooperam com a realização de forma específica dos visuais que vão estar em contato com as pessoas, seja em forma de site, blog, aplicativo, entre outros.
Por que é conhecido como uma abordagem e não um método?
O design thinking trata-se de uma abordagem, pois, apesar de contar com etapas, pode ser modificado e adaptado a cada empresa e, mais particularmente ainda, a cada projeto. Afinal, como pode ser utilizado para solucionar questões diferentes e de ramos de atuação distintos, não tem regras a serem seguidas, mas boas práticas flexíveis.
É como se fosse a união entre mindset e plano de ação, ou seja, repertório criativo e visual se combinam para que sejam executados de maneira prática para resolver problemas — esses podem ser desde a criação de sites e aplicativos, até o desenvolvimento de campanhas digitais ou mesmo de novos produtos/serviços da sua marca.
Tudo pode ser feito por meio do design thinking, pois é a maneira ideal de abordar um processo para alcançar o objetivo final, sem deixar a criatividade e a empatia de lado. Ou seja, a sensibilidade é o ponto de encontro, o match dessas estratégias digitais.
Quais são os três pilares do design thinking?
O design thinking está ancorado em três pilares principais. São eles:
Vamos ajudar você a entender como esse conceito funciona, acompanhando as etapas, vai ser mais fácil identificar como a experiência do usuário é valorizada em todo o processo. Veja:
Quais são as etapas do Design Thinking
Empatia
Lembra que falamos da empatia? Ela é a primeira etapa e é uma das mais importantes, pois é onde você se coloca no lugar do seu público-alvo. Pesquise tudo sobre ele, quais seus interesses e o que é mais importante para ele, em relação ao projeto que você está criando.
Neste momento, traçar um mapa da empatia pode ser de grande ajuda, assim, você entenderá não só o perfil, mas informações mais aprofundadas — como as dores e dificuldades que sente, quais as expectativas e muito mais.
Dados como esses ajudam você a entender como se conectar com mais facilidade, encontrando as soluções mais adequadas.
Definição
Com base nas informações adquiridas na fase da empatia, é preciso definir qual o problema principal a ser resolvido, bem como os secundários. Na fase da definição, considere as dores da persona para elencar prioridades e saber quais são as questões a lidar de agora em diante.
Ideação
Agora que você já sabe quais são os problemas a resolver e quais os motivos por trás de cada um deles, chegou a hora de pensar nas soluções. A fase de ideação nada mais é do que o momento de brainstorming, em que a equipe se une para encontrar o melhor caminho a seguir.
Como ainda não é a etapa prática, as ideias podem surgir a todo vapor. Este é mesmo o momento de liberar a criatividade, sem medo de errar.
Prototipação
A mão na massa do design thinking chega na hora da prototipação, a fase em que as ideias passam a tomar forma e ganhar vida.
Por exemplo: uma landing page — página para captação de leads —, antes de ficar 100% pronta, passa pela etapa de wireframe (uma espécie de “rascunho”) até sua criação no formato MVP — Minimum Viable Product, ou seja, Menor Produto Viável.
Nesse formato, a página ganha vida apenas com os atributos essenciais para seu funcionamento. Porém, ainda não é a versão final, pois pode passar por melhorias.
Testes
É por isso que existe a fase de testes, em que os protótipos são colocados à prova para que você encontre todas as lacunas abertas e saiba exatamente o que melhorar.
Aqui na Mestre, por exemplo, nossas equipes de design e de desenvolvimento acreditam que este momento é crucial, pois, é na prática que sabem o que precisa ser modificado para gerar uma melhor experiência para o usuário.
Segundo um de nossos desenvolvedores, a equipe busca “atender, de fato, a necessidade do usuário, por isso é tão importante fazer testes. Só assim, falhas são identificadas e até mesmo pequenos ruídos que precisam ser ajustados para tornar a navegação e interação completamente intuitiva”.
Um dos designers da nossa equipe completou que “fazemos tudo para deixar o mais simples possível para o público, assim, aumentamos as interações e, consequentemente, as conversões”.
Para que serve e por que utilizar o design thinking?
O design thinking tem como uma de suas colunas principais a experiência do usuário. Portanto, o cliente estará sempre em primeiro lugar — sendo um dos principais motivos para utilizar a abordagem. Lembre-se: um usuário satisfeito está cada vez mais próximo de finalizar a conversão.
Além disso, alguns outros benefícios são garantidos:
Para quem é o design thinking?
A dúvida que fica na mente de muitos é se esse tipo de abordagem é indicado apenas para as grandes empresas. A boa notícia é que todos podem contar com o design thinking e garantir assertividade nos projetos.
Nossa equipe entende que cada detalhe importa e, quando questionados sobre a equação design thinking + experiência do usuário, as respostas envolviam os seguintes aspectos: processo responsável, qualidade, funcionalidade e solução.
Como o design thinking se aplica à realidade das agências?
Para as realidades das agências, o design thinking é uma ótima opção para trazer inovação aos negócios e estimular a criatividade dos colaboradores. Isso garante que você e a sua agência de marketing digital abra uma vantagem competitiva em relação às outras empresas do mesmo setor.
Veja abaixo situações comuns da área em que você pode aplicar o design thinking:
Em conteúdos
Aplicar o design thinking na produção de conteúdo ajudará a entender melhor quem é o público-alvo, como ele tem se comportado, quais as mídias que ele consome, a sua linguagem e principalmente, o que ele entende.
Desta forma, você poderá promover ações de produção de conteúdo mais interativo, visuais e funcionais para o público.
Em branding
Ter uma marca relevante e fazer um bom branding tem tudo a ver com design thinking. Promover experiências aos defensores usando o design thinking e as suas etapas, possibilita entender quem são as pessoas que interagem com a marca e gostam dela e a partir disso, criar boas experiências para elas.
E se o seu objetivo é se posicionar, essa ferramenta se faz ainda mais necessária para entender a realidade que o outro vê.
Fonte: Agência Mestre