Um dos pilares da dinâmica do meio empresarial é a contínua exigência por renovações e melhorias naquilo que o nosso serviço tem a oferecer para a sociedade. Estamos sempre buscando conhecer novas ferramentas e dispositivos que, muitas vezes, através de uma simples adição e reformulação, solucionam grandes problemas e assim, se tornam mais atrativos ao nosso público. E embora isso seja de suma importância para a vitalidade de qualquer empresa, existe também outro fator que certamente merece a nossa atenção: a maneira como difundimos nossas marcas no mercado. Afinal, feitas as pesquisas de produto, de demanda, após os aperfeiçoamentos técnicos e práticos, fica uma pergunta: quem está lidando, de fato, com o usuário que irá consumir todo este trabalho?
O que é o Marketing de Relacionamento?
A essencialidade do marketing não é novidade para ninguém. Grandes capitais continuam a ser investidos na busca de novas ideias imagéticas e cativantes para que não deixemos de ser referência em nosso segmento e possamos manter o nosso nível de competitividade. Mas, é preciso que passemos a enxergar o nosso cliente como um dos nossos recursos mais eficazes quando tratamos da difusão positiva de uma marca. Um cliente que não fique apenas satisfeito com o que adquiriu, mas verdadeiramente atônito e espontaneamente propagador – e defensor – da experiência que teve com a empresa faz toda a diferença. E este processo vai muito além da etapa de fidelização.
Assim como qualquer objetivo existente no mundo corporativo, o marketing de relacionamento nasce de uma estratégia. De um estudo de mercado que avalie as necessidades daquele público, as entregue de maneira mais precisa e alinhada possível e, após esta etapa, siga com um acompanhamento completo sobre a experiência que o seu consumidor terá com o que adquiriu.
Este cliente, antes de tudo, precisa ser ouvido. Precisa poder contar com resoluções rápidas e efetivas de seus problemas e de um atendimento cuidadoso e personalizado que preencha todas as lacunas de sua demanda. Além disso, a empresa deve sempre se manter atenta à pequenas medidas diferenciais que conseguem manter o seu nome na memória do seu público, levando aquela interação para fora de seu estabelecimento ou plataforma digital, acompanhando-o em seu cotidiano e assim, se fixando em suas preferências e tornando-se gradualmente uma autoridade em sua área de atuação.
Por que isso ocorre?
Entendemos que “relacionamento” é a palavra-chave neste tópico justamente pela importância das interações estabelecidas tanto com o seu público quanto entre ele e o mundo ao seu redor. Como seres sociais, é da nossa natureza o diálogo e o compartilhamento de informações – especialmente as positivas. Logo, o seu serviço oferecido pode ser recomendado, mencionado, elogiado quando o seu cliente não estiver mais exatamente no ato do consumo; ele está, mesmo que indiretamente, realizando a propaganda mais autêntica que existe. Tudo porque o seu sentimento referente à empresa foi bom o suficiente para estimular este comportamento em seus relacionamentos interpessoais e rotineiros.
Principais medidas
Uma pesquisa realizada pela revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios revelou que 61% da população afirmou que prioriza um bom atendimento em relação a qualidade do produto em si. Embora, obviamente não devamos deixar a otimização daquilo que fornecemos de lado, precisamos levar estes dados em conta. Ouvidorias, SACs especializados e resolutivos, programas de capacitação de equipes e investimentos na qualidade dos canais de comunicação, por exemplo, são passos que já diferenciam uma empresa, como por exemplo, o tratamento oferecido ao seu cliente.
As interações em redes sociais também não devem ser esquecidas; publicações que impulsionem o seu serviço de forma descontraída e cotidiana, que façam com que sua empresa se mantenha presente no decorrer do dia do seu público de forma ativa com perguntas e conteúdo de natureza leve e descontraída, por exemplo, são fundamentais para a fixação de uma marca sem abordagens excessivas e agressivas para com seus consumidores.
Também podemos investir em programas de fidelidade, métricas de mensuração de resultados e satisfação, benefícios, brindes materiais e utilitários no dia-a-dia que realcem sua identidade visual e objetivo empresarial – passos estes que garantem a retenção de um nicho fiel de compradores, e não apenas uma cartela rasa e volátil que seja suscetível a ofertas mais tentadoras das empresas concorrentes. Afinal, uma pesquisa realizada pelo instituto Marketing Metrics revelou que conquistar um novo cliente pode ser até 14 vezes mais caro do que investir em etapas de contenção daqueles já existentes. Ou seja, qualidade – ou neste caso, fidelidade e preferência – vale mais do que quantidade.
Priorização de interesses
Dados estes pontos, vemos que o marketing de relacionamento é, em sua essência, o ato de dar prioridade ao que o seu público procura dentro da sua área de atuação. Quando investimentos no contentamento de nossos consumidores antes de qualquer coisa, estamos, por consequência, investindo no sucesso da empresa como um todo, pois são eles a base que sustenta o todo o nosso crescimento no mundo corporativo.
Para trabalharmos em nossa imagem, trabalhemos então, na sua construção honesta ao interagirmos com aqueles que nos mantém aqui, ativos e perseverantes no mercado, sempre buscando algo novo e otimizado para atender à todas suas necessidades dentro de nossas capacidades como provedores de soluções.
Fonte: Administradores