Possuir certas habilidades técnicas específicas de negócios é importante dentro de uma equipe, mas não é o suficiente

De acordo com um estudo recente da Salesforce, 86% dos funcionários e executivos identificaram a colaboração e a comunicação ineficazes como a principal causa do fracasso empresarial. Este número, assustadoramente elevado, prova a importância das competências interpessoais nas empresas.

Para Tom Medema, CEO da Bubbles, que se dedica a melhorar a eficiência colaborativa em locais de trabalho modernos, possuir certas habilidades técnicas específicas de negócios é importante dentro de uma equipe, mas, sem as habilidades não técnicas mencionadas acima, estes ambientes podem se tornar sufocantes e a probabilidade de sucesso diminui.

Em artigo escrito para a Entrepreneur, o executivo três erros críticos que aqueles que desejam liderar equipes de maneira bem-sucedida devem evitar em 2024.

1. Subestimar o poder da comunicação clara

Para Medema, a boa comunicação é a força vital de qualquer equipe. Ser capaz de equilibrar a eficiência com a retenção de competências interpessoais críticas é algo que, de acordo com ele, melhorará os locais de trabalho à medida que eles avançam, ainda que esta não seja uma tarefa difícil.

“É por isso que devemos priorizar a clareza e estabelecer canais e métodos de comunicação claros; a dependência excessiva da comunicação digital, caso uma equipe não tenha alcançado o objetivo anterior, arrisca mal-entendidos e a diminuição da produtividade e, subsequentemente, do moral”, explica o especialista.

A dependência excessiva da comunicação digital, quando uma equipe não está preparada para isso, pode ser perigosa por motivos generalizados, alerta ele.

2. Não conseguir se adaptar às novas tecnologias

“A resistência ou a incapacidade de adaptação e adoção de novas tecnologias pode prejudicar gravemente as equipes”, afirma Medema. Uma empresa ou equipe que não adotar novas tecnologias, diz ele, ficará presa na execução de ações automatizadas, perdendo tempo, interrompendo os cronogramas e provavelmente aumentando a confusão em todo o time.

O executivo afirma que, neste cenário, é provável que os líderes testemunhem a diminuição da sua eficiência em relação aos seus concorrentes mais adaptáveis, potencialmente perdendo clientes.

“Embora fictícios, cenários como este levaram fontes respeitáveis ​​a noções como “inovar ou morrer” em relação à evolução tecnológica dos negócios. Ainda que geralmente isso represente um erro crítico, também pode ser transformado em uma dica”, declara.

3. Subvalorizar o feedback regular e o bem-estar dos funcionários

O feedback, para Medema, é uma das ferramentas mais poderosas para o crescimento, especialmente de forma colaborativa, e ainda assim permanece frequentemente subutilizado em muitos locais de trabalho.

De acordo com um estudo da PwC, quase 60% dos entrevistados afirmaram querer feedback regular, diariamente ou semanalmente. “Todo mundo quer melhorar e inovar para evitar a noção acima de “inovar ou morrer”, e o feedback bem executado é a chave para desbloquear a melhoria”, pontua o especialista, que enfatiza, ainda, a importância de garantir o bem-estar dos trabalhadores.

“Ninguém quer fazer parte de uma equipe estagnada ou sentir que não está crescendo como pessoa e como funcionário e, portanto, isso está relacionado à importância do bem-estar dos funcionários. Uma equipe feliz é uma equipe produtiva, e ser capaz de reduzir o estresse no local de trabalho pode impactar positivamente os resultados financeiros de uma equipe”, orienta.

(com Entrepreneur)

Fonte: Administradores