Você deve se lembrar que, durante a pandemia de 2020, algumas pessoas acreditavam que a tecnologia 5G era o que estava causando o Covid. O problema das fake news é algo sobre o qual fomos avisados antes mesmo de 2019.
Muitas ações foram tomadas pela mídia e governos para impedir a disseminação de fake news. Além disso, existem muitas ferramentas para ajudar a combatê-las. No entanto, apenas algumas pessoas as usam. Este artigo mostrará as melhores ferramentas para melhorar sua verificação de fatos e ensinará a você desvendar fake news como um profissional.
Hoje, mais do que nunca, é essencial evitar que a desinformação se espalhe. Tivemos as eleições de meio de mandato nos EUA esta semana e o segundo turno das eleições presidenciais no Brasil há duas semanas, e um relatório mostrou que as redes sociais estão perdendo a batalha contra a desinformação.
Algumas redes sociais já estão atualizando suas políticas para evitar que os usuários sejam enganados sobre votações e eleições, mas precisamos fazer nossa parte como profissionais de marketing e criadores de conteúdo.
Fake news estão na internet há algum tempo. Durante as eleições presidenciais dos EUA de 2016, as pessoas começaram a falar sobre esse assunto por causa do número de histórias falsas que estavam se espalhando em redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram.
Mas quem está gerando essas fake news? Às vezes pessoas com más intenções ou trabalhando para algum partido ideológico extremista, mas também podem ser trolls e bots.
Por exemplo, de acordo com o CITS, em 2017 havia 23 milhões de bots no Twitter (cerca de 8,5% de todas as contas), 140 milhões de bots no Facebook (até 5,5% das contas) e cerca de 27 milhões de bots no Instagram (8,2% do total das contas).
O problema mais óbvio com as fake news é que elas podem confundir as pessoas sobre questões importantes, como saúde pública, problemas sociais e eleições. Elas criam ainda mais polarização e um sentimento de pânico que impacta nossa democracia e as decisões das pessoas comuns.
Fazer uma dupla verificação das informações que lemos é importante porque:
Para os americanos, a informação inventada está se tornando um problema relevante, ainda maior do que a mudança climática. De acordo com o Pew Research Center, 50% dos entrevistados dizem que esse é um problema muito grande.
Como isso afeta as marcas? Então, vamos imaginar que você tem um produto sobre óleos essenciais e recebeu uma avaliação que diz que seu produto pode curar as doenças “x” ou “y”. Você, como proprietário do produto, sabe que isso é impossível. O que você faria? Você deixaria essa informação falsa se espalhar ou deixaria claro que seus óleos não possuem esse atributo?
Qual é a maneira mais fácil de pesquisar algo hoje em dia? Claramente, basta pesquisar no Google. No entanto, isso não é suficiente. É por isso que criamos uma lista de ferramentas que podem ajudá-lo a desvendar informações falsas, meias verdades ou vieses.
1. InVid
Os vídeos também podem ser manipulados. Os trolls podem cortar um vídeo, editá-lo e publicá-lo sem um determinado contexto apenas para confundir os outros. A extensão do Chrome InVid permite analisar vídeos, tweets e dados e entendê-los melhor.
2. Duplichecker
Outra das táticas das pessoas que produzem fake news é usar uma imagem em um tempo e contexto a que ela não pertence. Por exemplo, elas podem usar uma imagem de algo que aconteceu na Índia e fazer parecer que aconteceu no México. Duplichecker é um pesquisador de imagens reversas; ele ajuda a identificar a fonte real de uma imagem.
3. Ground News
O viés ideológico também é algo que ajuda a espalhar desinformação. Ground News ajuda a identificar o tipo de cobertura que uma notícia recebe. Ele também está disponível como um aplicativo móvel.
4. ONGs de verificação de fatos
Para combater boatos e falsas alegações, muitos jornalistas independentes criaram suas próprias ONGs, sites e assim por diante. Um bom exemplo disso é o Factcheck.org, especializado em política nos EUA. Existem outras organizações, como a International Fact Checking Network, que oferecem muitos recursos e treinamento para jornalistas e defensores de direitos humanos.
E não se esqueça: cheque a fonte original!
As fontes são fundamentais para verificar se algumas afirmações são realmente verdadeiras. Quem está dizendo isso? Se eles estão citando uma organização, verifique o que o site oficial diz. Além disso, tente checar se outros sites ou periódicos estão cobrindo a história da mesma forma, pois nem todos podem ter os mesmos vieses.
Nas redes sociais, há tanta informação que é difícil identificar o que é verdade e o que é uma farsa. Não podemos controlar tudo o que aparece na internet, mas podemos controlar o que estamos publicando e o que queremos ler.
Ainda estamos lutando para tornar as redes sociais um lugar seguro para todos, e podemos fazer nossa parte se fizermos nossos esforços em compartilhar informações de forma responsável.
Fonte: Rock Content