O reposicionamento de conteúdo é uma maneira eficiente para criar novos formatos de conteúdo a partir de comunicações já produzidas anteriormente. Reposicionar é sobre adaptar uma mensagem, transformar uma matéria de jornal em um blog post otimizado ou criar cortes de um vídeo longo para plataformas de vídeos verticais, como o TikTok e os reels para o Instagram.
Essa é uma estratégia fundamental para maximizar os resultados e alcançar um público mais amplo e ainda permite que a empresa aproveite ao máximo o investimento feito na criação de conteúdo, reutilizando e adaptando-o para diferentes finalidades.
Além disso, pode melhorar o desempenho do SEO (Search Engine Optimization) e aumentar o tráfego orgânico para o site. Ao republicar e distribuir seu conteúdo em diferentes canais, você aumenta as chances de obter backlinks e menções, o que contribui para uma melhor classificação nos mecanismos de busca. Além disso, adaptar seu conteúdo para diferentes palavras-chave e consultas de pesquisa pode ajudar a atrair tráfego qualificado.
Veja cinco orientações para reposicionamento de conteúdo em diferentes plataformas, segundo João Silva, CEO da Aduela Ventures, e Gerson Diniz, CEO e Fundador da Autoclipper.
1 – Atenção aos mecanismos de buscas (SEO)
Muitas vezes, com o passar do tempo, o conteúdo produzido para um blog que ranqueia com eficiência entre as primeiras páginas do Google, vê o seu alcance diminuindo. Quando o assunto se torna relevante novamente, ao invés de escrever um novo texto, é possível adaptá-lo com palavras-chaves atuais e até mesmo desdobrar a mensagem em novos conteúdos para outras plataformas. É necessário pensar em boas práticas de SEO para que o engajamento aconteça de forma orgânica.
2 – Mineração de conteúdo
A mineração é uma etapa muito importante do reposicionamento de conteúdo. O responsável pela estratégia digital da empresa deve fazer um levantamento das mensagens que foram ao ar e possuem conteúdo relevante para ser adaptado, podem ser posts de blog, textos para web, vídeos no Youtube e conteúdo para Instagram. No caso de uma matéria de blog, é preciso verificar quais as partes mais interessantes para cada tipo de formato que será desdobrada.
3 – Identificação de tipos de formatos e canais
Uma das etapas do reposicionamento de conteúdo para uma estratégia infalível de marketing digital é a definição de formatos que podem ser criados para um conteúdo antigo e a identificação de canais adequados para as novas postagens. Matérias de blog posts com checklist podem ser reutilizadas como carrosséis para Instagram e LinkedIn. Conteúdos longos em vídeo, como podcasts e filmes podem ser aproveitados na criação de cortes de vídeo para o Youtube ou até para vídeos ainda mais curtos com formato vertical para plataforma shorts do próprio Youtube e o reels do Instagram e para o feed do TikTok. Uma live no Instagram, por exemplo, pode se tornar um e-book com conteúdo rico para engajar um lead de meio de funil.
4 – Criação de um sistema automático de reposicionamento do conteúdo
O maior benefício de reposicionar conteúdo é poder otimizar processos, pois se coloca esforço em pós-produção de um conteúdo já produzido. O que impede os times de marketing de fazer isso manualmente e de maneira sustentável é porque é um trabalho custoso. Com o advento da inteligência artificial todo o processo ficou mais dinâmico, é possível identificar um conteúdo âncora, definir quais serão os principais formatos e canais que servirão para posicioná-lo de forma automatizada.
5 – Uso da Inteligência Artificial na medida certa
Mesmo que a cadeia de reposicionamento seja automatizada com a popularização da Inteligência Artificial (AI), a produção e edição de conteúdo sempre será uma tarefa humana. Portanto, é preciso ter cuidado ao utilizar as ferramentas de AI para reposicionar um conteúdo.
Fonte: Mundo do Marketing