De volta ao planejamento. Para a maioria dos profissionais de Marketing, o período entre o término do terceiro trimestre e o início dos últimos três meses do ano é o momento perfeito para planejar as ações para o ano que vem.
Para traduzir essa tendência em números, o Mundo do Marketing foi ao LinkedIn e fez a seguinte pergunta aos seguidores: “Já começou o planejamento para 2024?”. Para 58% dos 720 respondentes, o início se divide exatamente entre setembro – mês do início do planejamento para 28% dos participantes – e outubro, escolhido por 30% dos respondentes.
No entanto, os meses que delimitam a “reta final” do ano não são unanimidade. A enquete aponta que 22% dos respondentes pretendem começar a planejar 2024 em novembro, enquanto outros 20% irão esperar até dezembro antes de quebrar a cabeça a respeito do que será feito ao longo do ano que se aproxima.
Pensando na época de planejamentos, separamos três áreas que carregam tendências significativas, endossadas por players, profissionais e pesquisas da área de Marketing e tecnologia, que podem ajudar no planejamento de um 2024 eficaz e próspero:
Não é segredo: na era digital, a influência se consolidou como uma das principais moedas para marcas que desejam expandir o seu escopo de atuação. Por isso, a Creators Economy, ou o ecossistema que descreve a relação entre empresas, influenciadores digitais e o público, é uma tendência a ser valorizada para 2024.
Para Rafael Pinho, CEO da Spark, as plataformas sociais modernas são um excelente espelho para a projeção do futuro do segmento. Neste contexto, ele destaca a tendência do social commerce, que passa pelas plataformas assumindo um papel de venda e conversão bem relevante.
Cabe ressaltar que, no Brasil, 60% das pessoas preferem creators que falem com elas e com quem se identifiquem, enquanto 50% realmente ouvem as opiniões de especialistas sobre o assunto tratado, apontam dados do relatório Creator Economy, feito pela Cadastra.
Prompts de comando, atualizações do ChatGPT, Bard, Midjourney. É inegável que alguns destes termos, se não todos, se tornam cada vez mais comuns na rotina dos profissionais de Marketing e comunicação. Outro ponto inegável é que estes termos se misturam bem com palavras como eficiência e produtividade.
Logo, fazer da Inteligência Artificial uma parte importante do planejamento para 2024 torna-se um exercício quase automático. Os números não mentem: para 59% dos varejistas entrevistados para uma pesquisa realizada pela Honeywell, a tecnologia irá melhorar a experiência do cliente em canais físicos e digitais – um ponto crucial, pois 56% dos consumidores não estão satisfeitos com as experiências omnichannel oferecidas pelas marcas.
Em uma publicação baseada na pesquisa o “Consumidor do Futuro 2024”, da WGSN, a Y’ALL identificou tendências e peculiaridades particulares a diferentes tipos de consumidores, que deverão ser vistas com clareza no ano que vem.
A publicação apontou quatro tipos de consumidores: reguladores, conectores, construtores de memórias e não-sensorialistas. No escopo dos grupos identificados, destacam-se características como a busca por agilidade e praticidade, a importância da sustentabilidade, reflexão e prospecção, e, finalmente, a atração por experiências omnichannel, que começam no digital e desaguam no mundo real.
Tomando como base os tipos de consumidores, a publicação apontou cinco tendências que devem ser avaliadas: tecnologia, exclusividade e personalização, co-Marketing e cross selling, educacional no ponto de venda e consciência e conveniência.
Fonte: Mundo do Marketing