Objetivo claro, metas mensuráveis e aprendizado contínuo são alguns dos pontos levantados pela VidMob para as marcas apostarem em experiências imersivas
Muitas marcas têm se questionado a respeito do que pode ser feito para criar experiências com realidade aumentada que engajem de fato o consumidor. Isso porque, a verdadeira magia dos anúncios em redes sociais, vídeos etc, está nas novas maneiras pelas quais as empresas podem contar uma história para se conectar com o público. E, com a realidade aumentada não poderia ser diferente.
Essa tecnologia desbloqueou maneiras novas e imersivas para as marcas cativarem o público. “Assim como qualquer outra nova prática há inúmeros desafios sobre qual a melhor forma de impactar um público que está em diversas plataformas digitais com propósitos diferentes em cada uma delas. Além disso, há também uma grande preocupação de como e por onde começar a desenvolver essas ações”, comenta Camilo Barros, Head of Sales and Partnerships Latam na VidMob, plataforma líder de Inteligência Criativa.
Outro ponto, que a princípio não parece ser um obstáculo, é que os recursos em cada uma das redes são praticamente os mesmos, entretanto, existem diferenças técnicas que podem determinar o sucesso ou fracasso de uma campanha, como por exemplo, o fato do TikTok ainda não possuir um rastreador de plano horizontal em seu kit de ferramentas ou a capacidade do Snapchat de reconhecer pontos de referência físicos.
Pensando nisso, a VidMob reuniu algumas dicas para que as marcas se preparem para usar a tecnologia a favor dos negócios.
1. Tenha claro o seu objetivo com a ação: Assim como para qualquer outra campanha de marketing é preciso definir metas para ter um norte a seguir. Por exemplo, qual o seu objetivo com o post? As marcas devem esperar que alguém “toque” em algo para converter? É preciso implementar suas estratégias para permitir que sua visão criativa decole.
2. Entender como funciona a tecnologia é parte do sucesso da estratégia: Qualquer ação que envolva realidade aumentada precisa de um modelo 3D para ser desenvolvida. Se está criando a campanha de uma poltrona é necessário que se tenha um modelo 3D desse móvel, para que seja possível que o público desbloqueie e coloque uma réplica dela 3D em tamanho real em sua sala de estar, por exemplo. E isso serve para qualquer outra ação assim, relógios, carros etc.
3. Às vezes o mais simples é o que funciona: Em alguns casos, como ocorre com experiência de AR “All-Time Starting Five” da NBA no Instagram, uma simples experiência de randomização AR 2D pode ser a escolha certa. Apesar de ser uma construção bastante simples do ponto de vista técnico, foi um grande sucesso na plataforma. Entretanto, os profissionais de marketing precisam ter em mente que toda a experiência de AR, incluindo o 3D, precisa ter menos de 4 MB para funcionar bem. Isso requer um equilíbrio entre réplicas de produtos 3D super precisas e seu tamanho real de ativos.
4. Comece em uma única plataforma: Apesar de uma usabilidade muito semelhante, cada plataforma tem suas especificidades técnicas que vão contribuir para que a campanha rode da melhor maneira possível. Ou seja, criar um modelo genérico que não funciona bem em nenhuma plataforma não é uma boa estratégia. Assim, um bom caminho é focar em uma única plataforma em um primeiro momento. Uma vez que um conceito funciona bem em uma delas, a marca pode levar o mesmo conceito para outra e entender se é possível adaptá-lo.
5. Explore as possibilidades e aprenda ao longo do caminho: Para entender de fato o que funciona ou não em uma campanha com realidade aumentada, vai ser preciso, mais do que qualquer coisa, testar. Todo processo criativo é capaz de fornecer insights que facilitam o entendimento do que funciona em diferentes plataformas versus quais elementos são exclusivos de plataformas individuais. Assim, as marcas podem obter inteligência que tornará o processo mais fácil e bem-sucedido ao longo do tempo.
6. Tenha metas mensuráveis: Ainda que pareça complicado medir alguns tipos de estratégias, para realmente saber o que “deu certo”, é necessário que as marcas tenham metas mensuráveis que possam ser vinculadas a KPIs. Métricas como desempenho e impacto são elementos que podem ser medidos, ajudando a entender o aumento comparável impulsionado por uma experiência de realidade aumentada. O ideal é colaborar diretamente com a equipe da plataforma para obter a medição correta. E não existe uma fórmula certa. Uma marca de roupas pode se preocupar com o número de pessoas que compram uma peça depois de experimentá-la virtualmente, enquanto, uma empresa de chocolates que está lançando um novo sabor, se importa mais em ter o maior número possível de pessoas assistindo a um show virtual para maximizar o alcance e o reconhecimento da marca.
“O consumidor mudou e está ansioso por novas experiências. Por isso, é preciso que as marcas estejam atentas e preparadas para proporcionar vivências cada vez mais imersivas e que de fato criem conexão com o público. Estamos diante de um leque imenso de novas possibilidades”, finaliza o executivo.
Fonte: Mundo do Marketing