Minas Gerais é um dos estados que mais criaram negócios. Os dados são do estudo divulgado na sexta-feira (1º) pelo Empresômetro Inteligência de Mercado, plataforma de business intelligence.
A análise mostra que de janeiro a agosto de 2021 as novas empresas investiram R$ 15,953 bilhões no Estado, enquanto que no mesmo período de 2020, os aportes chegaram a R$ 11,136 bilhões, uma expansão de 43,26%.
O Estado respondeu por 10% do que foi investido em todo o País. O Empresômetro destaca que no Brasil as novas empresas investiram no mesmo período de 2021 o valor de R$ 152 bilhões, com acréscimo de R$ 44,98 bilhões frente a 2020, o que significa um crescimento de 42,03%.
O head de estudos do Empresômetro, Gilberto Luiz do Amaral, afirma que Minas Gerais é um dos estados em que mais houve investimentos em pequenas, médias e grandes empresas. “É uma localidade com características específicas e muito atrativas para os empreendedores, para vários setores. Além disso, o Estado está em uma posição estratégica da região Sudeste do País, o que favorece ainda mais a ida de novas empresas para o local”, avalia.
As microempresas tiveram o maior percentual de aumento no valor dos investimentos (86,37%), seguidas pelas pequenas empresas (45,70%), empresas de médio porte (44,04%) e empresas de grande porte (36,85%).
Gilberto Amaral avalia que o empreendedor é desafiador e encara o cenário de incerteza econômica e política vivenciado no País. “Apesar da inflação em alta e uma série de questões econômicas adversas é possível notar este crescimento nos investimentos e no número de novos negócios em Minas Gerais”, ressalta.
Entre as atividades que mais cresceram no Estado estão o setor automotivo e de peças, medicamentos, saúde (atendimento on-line e especializado contra a Covid-19). “Além desses, o setor alimentício com a abertura ou reabertura de bares e restaurantes e de serviços como dentista, contadores, educação, que estão vencendo os obstáculos e desafios e investindo em seus empreendimentos”, reforça Amaral.
O estudo também mostra um cenário positivo para a geração de emprego. “A abertura de novas empresas em diversos ramos de atividade representa a geração de novos empregos, que podem proporcionar mais poder de compra para a população que estava desempregada. Desta forma é possível promover um aquecimento da economia, com mais dinheiro circulando na compra de produtos e serviços que antes não estavam sendo adquiridos, devido ao desemprego”, destaca Amaral.
Fonte: Diário do Comércio