Isabela Pimentel mostra como o mapeamento de públicos de interesse, feito através da matriz de poder e interesse, é uma etapa vital para o planejamento de comunicação.
Parece impossível, mas ainda tem muita gente que acha que é possível fazer uma excelente campanha de comunicação e marketing sem antes conduzir um estudo de públicos. Mapeamento de públicos de interesse, feito através da matriz de poder e interesse, é uma etapa vital para o planejamento de comunicação. Porém, muitas vezes, ela é esquecida e ignorada, devido à pressa de entregar planos táticos, campanhas e conteúdos.
O que acontece? O engajamento é baixíssimo. Como podemos criar diálogos sem entender as personas?
Assim, é preciso dar um passo para trás, para elaborar um diagnóstico de comunicação seguido pelo plano de comunicação integrada.
É na fase de diagnóstico que podemos conhecer o nosso mapa de públicos, sim! Também chamados de stakeholders ou partes interessadas em um projeto. Muito além da ideia de público-alvo, os stakeholders são as partes que impactam e são diretamente impactadas pelas ações da empresa e sua política de comunicação.
Como fazer mapeamento de públicos?
Uma das metodologias para fazer o mapeamento de públicos de interesse é a matriz de poder e interesse, metodologia que vem da gestão de projetos. Ela consiste em uma ferramenta que mapeia o tipo de relação de poder e interesse entre as Partes Interessadas (PI) ao longo de todo o ciclo de vida de um projeto.
Sendo assim, a matriz de poder e interesse é uma análise qualitativa e tem como principal objetivo entender melhor os stakeholders e sua atuação, ajudando, dessa forma, na criação de estratégias específicas para gerenciar esse relacionamento.
Etapas do mapeamento de público
O primeiro passo é fazer a coleta de informações dos stakeholders, considerando:
• Seu histórico de interações com a marca;
• Coleta de informações;
• Se são influenciadores ou detratores;
• Grau de participação nas iniciativas de comunicação da marca.
Como criar a Matriz de Poder e Interesse para mapeamento de públicos?
Nesse sentido, os especialistas Eden e Ackermann nos indicam o uso da Matriz de Poder e interesse, a partir da qual temos as partes interessadas organizadas em 4 quadrantes, seguindo as orientações do Consultor Nino Carvalho:
• Baixo poder e baixo interesse – Esforço Mínimo: são stakeholders que tendem a influenciar pouco e se interessar pouco por sua organização. Não aplique esforços nesses casos.
• Baixo poder e alto interesse – Manter Informados: esses públicos se interessam muito pelo o que a sua organização faz, mas eles não têm muito poder, por isso, se a comunicação para deixá-los informados e saiba que, em grupo (principalmente com as possibilidades do ambiente digital), esses stakeholders podem causar impacto.
• Alto poder e baixo interesse – Manter Satisfeitos: aqui é necessário fazer esforços concretos para mantê-los felizes.
Os stakeholders desse quadrante têm poder e o nível de interesse deles pode mudar rapidamente se não ficarem satisfeitos.
• Alto poder e alto interesse – Principais Públicos: é preciso gerenciar muito de perto esse grupo. Seu foco certamente deve estar aqui e seus esforços devem priorizar sempre os públicos que se encontram nesse quadrante. Se, por falta de recursos, precisar se focar em poucos stakeholders, olhe somente para os que listou neste quadrante.
De público-alvo a stakeholders
Pode-se dizer, em linhas gerais, que as novas tecnologias, ao alterarem a noção de tempo e espaço impactaram profundamente as organizações.
Isso fez com que os públicos (sejam trabalhadores, clientes ou outros stakeholders com diferentes graus de poder e influência) estivessem mais próximos das empresas por meio da tecnologia.
Antes mesmo de começar o trabalho de planejamento e de construção do Plano de Comunicação Integrada, vamos começar mapeando os stakeholders (públicos de interesse).
Pelo fato de atuarem em diferentes áreas e terem interfaces com os mais diversos públicos, as empresas precisam analisar muito de perto cada um deles.
Quem são as partes interessadas na sua empresa? Quem tem relações de poder e influência em relação a ela?
De forma geral, os stakeholders podem ser classificados em primários (acionistas, empregados, fornecedores etc.) e secundários (comunidade, governo e mídia).
Vou te passar algumas dicas para iniciar o mapeamento dos públicos de interesse da sua empresa:
• Analise o cenário interno (microambiente);
• Analise o cenário externo (macroambiente ou ambiente de negócios);
• Identifique os stakeholders envolvidos no projeto;
• Avalie seu grau de interesse, poder e participação no projeto;
• Mapeie e gerencie expectativas de cada stakeholder;
• Estruture planos de comunicação de acordo com as necessidades, expectativas e com o grau de impacto de cada público.
• Reavalie periodicamente.
Vamos mapear os diversos públicos?
Por: Isabela Pimentel
Fonte: Mundo do Marketing
Tecnologia
Como bloquear com biometria o acesso a arquivos do Google Drive no iPhone
Arquivos da nuvem podem receber camada de segurança bloqueada pelo Face ID ou Touch ID
É possível bloquear o acesso ao Google Drive com biometria no iPhone (iOS). A camada de segurança impede que pessoas curiosas acessem os arquivos armazenados na nuvem do Google, solicitando a liberação via Face ID ou Touch ID, a depender do smartphone utilizado pelo usuário. Também há a possibilidade de determinar o tempo de duração do bloqueio, o que possibilita um novo acesso rápido sem a trava, facilitando o uso no dia a dia.
Além do bloqueio por biometria, o usuário também pode colocar a senha do celular como trava de segurança para acesso ao Google Drive. Confira, a seguir, como bloquear com biometria o acesso a arquivos do Google Drive no iPhone.
Como colocar biometria no Google Drive no iPhone
Passo 1. Abra o Google Drive e toque nas três listras horizontais para acessar o menu. Então, vá em “Configurações”;
Passo 2. Toque em “Tela de privacidade” e ative a chave “Tela de privacidade”. Pronto, a partir de agora, a biometria será solicitada ao abrir o Google Drive;
Como alterar a duração da tela de privacidade
Por padrão, o Google Drive solicitará o Face ID ou Touch ID em todas as vezes que o aplicativo for aberto. No entanto, é possível determinar um atraso para que o app seja liberado sem biometria durante alguns minutos após a primeira liberação. Para isso, toque em “Autenticação necessária” e determine o tempo que deseja, entre 10 segundos, 1 minuto ou 10 minutos.
Como colocar senha no Google Drive no iPhone
Caso queira desativar o Face ID, mas ainda deseja manter uma camada de proteção no Google Drive, é possível usar a senha do celular para liberar o acesso ao app. Para isso, acesse os Ajustes do iPhone, desça a tela até encontrar o app “Drive” e desabilite a chave “Face ID”. A partir de então, será necessário digitar a senha para abrir o Google Drive.
Fonte: Techtudo