A arrecadação estadual abriu 2018 com o recolhimento de R$ 6,974 bilhões em janeiro, 9,6% a mais do que os R$ 6,360 bilhões arrecadados no mesmo mês de 2017. Nesta comparação, a alta na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), principal imposto para os cofres do Estado, foi de 8,9%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF).
Somente com a receita tributária, Minas recolheu R$ 6,724 bilhões em janeiro contra R$ 6,122 bilhões em igual mês de 2017, com crescimento de 9,8%. O recolhimento de tributos respondeu por 96,4%% do total recolhido pelos cofres estaduais no primeiro mês deste ano.
O recolhimento ICMS, o mais importante para a arrecadação estadual, somou R$ 3,997 bilhões em janeiro sobre R$ 3,669 bilhões no mesmo mês de 2017, com evolução de 8,9%. O ICMS representou 57,3% da arrecadação global em Minas para o primeiro mês deste exercício.
Na divisão do ICMS por produto, a arrecadação do imposto a partir de combustíveis e lubrificantes representou o maior montante, com o recolhimento de R$ 885,6 milhões em janeiro. O comércio de Minas arrecadou R$ 825,8 milhões no período e a energia elétrica R$ 502 milhões no período.
A arrecadação com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) totalizou R$ 2,293 bilhões em janeiro, com aumento de 12,9% sobre o recolhimento do imposto em idêntico mês de 2017 (R$ 2,031 bilhões). O IPVA respondeu por 8,2% da arrecadação total do Estado no ano passado.
Para este ano, conforme já informado, o governo de Minas projeta arrecadar R$ 5,235 bilhões com o IPVA. Se o valor for confirmado, representará um crescimento nominal de 13,4% sobre o montante recolhido em 2017 (R$ 4,613 bilhões). A frota estadual é estimada em 9,8 milhões de veículos.
A cobrança de débitos referentes à dívida ativa de Minas Gerais gerou o recolhimento de R$ 44,6 milhões em janeiro, uma queda de 3,1% na comparação com os R$ 46 milhões recolhidos em janeiro de 2017.
Aumento real – No ano passado, Minas Gerais arrecadou R$ 56,519 bilhões, com um crescimento de 10,9% em relação ao montante de 2016 (R$ 50,954 bilhões). Mesmo descontando a inflação oficial do País no ano passado – medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, que foi de 2,95%, o aumento real foi de 8%.
Fonte: Diário do Comércio