O processo de consultoria de imagem tem o objetivo de promover uma transformação que estimula a autoestima e segurança pessoal, sem ditar regras. É assessorar indivíduos ou empresas sobre comunicação não verbal por meio de experiências de autoconhecimento. Ao observar a rotina, os gostos, o estilo de vida, aspirações pessoais e preferências do cliente, a profissional monta um esquema de trabalho visando trazer uma harmonia visual para a pessoa, com o intuído de alinhar o que a pessoa deseja transmitir com o que está sendo comunicado ao mundo. É importante que o cliente continue se reconhecendo nessa nova fase, portanto, respeitar o estilo pessoal dele, estimulando o empoderamento e aprimoramento dessa personalidade, é imprescindível.
Essa mudança traz consigo um aumento na autoconfiança e na autoestima. Segundo o levantamento da Lais Machado Consultoria de Imagem e Estilo, a partir de uma base de dados alimentada com as mais de 1.000 horas de atendimento, esse aumento é de 40,6%. O processo oferecido é essencial para o diferencial no mundo corporativo, já que não há como transmitir credibilidade sem autoconfiança.
A imagem do profissional é um elemento relevante na cultura das empresas e também contribui na evolução da carreira. No mercado de trabalho, causar uma boa impressão sempre conta pontos. A consultoria alinha as individualidades das profissionais com o perfil da empresa e o “dresscode” (conjunto de regras escritas e, mais frequentemente, não escritas com relação a roupas adequadas para determinado ambiente) formal ou informal. O trabalho é realizado em cima do conceito de “imagem” versus “influência”. A “imagem” é como o meio percebe o profissional, passando pela sensação de poder (estar confortável no ambiente) até estar e se fazer presente, gerando “influência”. Advogadas, empresárias e analistas são as profissionais que mais contratam o serviço de consultoria de imagem e estilo, buscando maior confiança na hora de lidar com o público.
Para não errar, deve-se fazer as seguintes perguntas: Qual o perfil da empresa? Ela é mais tradicional? Mais criativa? Mais contemporânea? Temos dois exemplos extremos: bancos e agências de publicidade. O primeiro, com um código formal e, o segundo, com uma liberdade maior para se vestir. Uma das recomendações é justamente de avaliar em qual dos extremos está o ambiente de trabalho antes de fazer as escolhas. Com isso, é perceptível a sensação de se fazer parte de um nicho. No entanto, o bom gosto e sofisticação trazem algo diferente pois fazem parte da personalidade, fazendo com que as profissionais também se destaquem.
Para facilitar o dia a dia, analisar o guarda-roupa e mantê-lo organizado com peças-chave, sem excessos, vale muito. Normalmente, trabalha-se no mínimo cinco dias por semana, então o colaborador vai passar a maior parte do seu tempo em atividades profissionais. Assim, 70% das roupas devem ser voltadas para o trabalho, 15% para o lazer, 10% para ficar em casa e 5% para a vida noturna. A maioria das pessoas gasta muita energia fazendo o movimento contrário.
A iniciativa de mudança pode partir do profissional, porém as empresas também podem investir nisso para melhorar o rendimento da equipe. No atendimento corporativo, existem programas de treinamento para profissionais do varejo, visando a agregar valor à experiência de compra dos clientes, abordando elementos e técnicas da consultoria de imagem e estilo.
Na consultoria realizada dentro de empresas, trabalha-se no alinhamento de “dresscode”, com objetivo de orientar o visual dos colaboradores para influenciar positivamente a forma com que as empresas são vistas no mercado. Para oferecer uma experiência diferente ao colaborador, pode-se realizar ações de engajamento em datas comemorativas (Dia das Mães, Dia da Mulher e Dia do Trabalho, entre outras), abordando temas que contribuem para desenvolvimento da carreira.
Fonte: Mundo RH
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