Vale refeição, alimentação e auxílio combustível estão entre os 5 benefícios mais importantes para os colaboradores, diz estudo da Robert Half
Na busca por uma recolocação profissional ou mudança de emprego, o valor do salário tem ficado cada vez mais ofuscado pelos benefícios concedidos pela organização. Isso porque os colaboradores apontam ser cada vez mais aderentes à esta “remuneração” extra, e muitas vezes é um fator decisivo para aceitar uma proposta de trabalho. De acordo com estudo da Robert Half, o vale refeição, alimentação e auxílio combustível estão entre os 5 benefícios mais importantes para o funcionário.
Para Maria Ester Domingues de Oliveira, diretora de RH da RB Serviços, empresa especialista em benefícios corporativos e Vales Transporte, os benefícios têm sido fator cada vez mais relevante na escolha dos colaboradores para se manter em uma vaga ou mudar de emprego. “O profissional, com o passar dos anos, tem buscado mais qualidade de vida, e essa procura vai além da remuneração. Muitas vezes, ele pode fazer uma mudança de empresa por ver que outra oferece mais benefícios, mesmo que a faixa salarial seja a mesma”, explica.
A pesquisa da Robert Half apontou ainda que metade (50%) das empresas vê os benefícios como uma forma de atração e retenção de talento – 39% delas discorda.
Para a especialista da RB, o colaborador se apresenta cada vez mais carecido de formas de complementar o salário, especialmente porque o mercado está competitivo. “O benefício não só é uma maneira de encorpar a remuneração fixa, mas também uma forma da empresa demonstrar valor para as suas equipes. Quando o funcionário se sente amparado com os benefícios, passa a ver não só o emprego com mais significado, mas também o faz pensar duas vezes antes de mudar de vaga”, explica Maria Ester.
Benefícios para mudança de emprego
“Quem está empregado, de maneira geral, é mais crítico na escolha para mudar de empresa, considerando os benefícios como fator decisivo para essa mudança, ao contrário de quem está em busca de recolocação” comenta Maria Ester. A pesquisa revelou que os benefícios são fator decisivo para 58% dos empregados ante 53% dos desempregados. Já 57% dos profissionais empregados negociam um salário melhor quando não são ofertados benefícios considerados importantes, ante de 40% daqueles que estão sem trabalhar.
Fonte: Mundo RH