Pesquisa revela que quase 60% dos profissionais escolhem a empresa dos sonhos com base nos benefícios oferecidos – e empresas com pacotes mais robustos atraem melhores candidatos.
Os benefícios oferecidos pelas empresas deixaram de ser apenas um “extra” e se tornaram fator decisivo na atração de talentos em 2025. De acordo com o novo estudo do iFood Benefícios em parceria com a Think Work, 58% dos profissionais consideram o pacote de benefícios um dos critérios mais importantes na escolha da empresa onde desejam trabalhar — e 44% afirmam que foi esse um dos principais fatores para aceitar a vaga atual.
A pesquisa Panorama dos Benefícios Corporativos no Brasil, que ouviu 276 empresas de todo o país, revelou o impacto direto dos benefícios no desempenho das estratégias de recrutamento e retenção. Em um mercado de trabalho aquecido e marcado pela escassez de profissionais qualificados, o RH tem apostado em benefícios como diferencial competitivo. E os dados não mentem: empresas que oferecem em média 17 benefícios conseguem atrair mais e melhores candidatos.
Enquanto isso, aquelas que disponibilizam cerca de 11 benefícios ficam atrás na corrida por talentos — um reflexo claro da percepção do colaborador sobre o pacote de remuneração total, que inclui salário, benefícios, ambiente de trabalho e plano de carreira.
Investimento que vale a pena
O levantamento mostra que o valor médio investido anualmente em benefícios é de R$ 1.650 por funcionário. Em 21% das empresas, esse valor representa de 6% a 10% da remuneração total. O item com maior participação no orçamento é a alimentação, respondendo por 32% dos custos, com gasto médio mensal de R$ 33,80 por colaborador.
“Benefícios não são só obrigação, são parte fundamental da estratégia de valorização do colaborador. Especialmente a alimentação, que impacta diretamente o bem-estar e a produtividade. Nosso papel no RH é oferecer soluções que façam sentido para a vida real das pessoas”, afirma Natalia Ubilla, diretora de RH do iFood Pago e iFood Benefícios.
Benefício flexível é a nova regra
Outro dado que chama atenção é o crescimento dos modelos de arranjo aberto, que permitem aos colaboradores utilizarem o cartão de benefício em qualquer estabelecimento com a bandeira da operadora – seja para refeições prontas ou compras em supermercados. Hoje, 24% das empresas já adotaram esse modelo, e os motivos são convincentes: mais praticidade para o funcionário (47%), possibilidade de ampliar os benefícios sem aumentar os custos (37%) e insatisfação com modelos anteriores (26%).
“O colaborador quer liberdade para usar o benefício onde e como quiser. Ao expandir a rede de aceitação para mais de 4 milhões de estabelecimentos, inclusive em cidades do interior e plataformas online, mostramos que o benefício pode ser de verdade – útil, acessível e vantajoso”, completa Natalia.
RH cada vez mais estratégico
O estudo também mostra que 55% das empresas já adotam pesquisas internas com seus colaboradores e análises de mercado para definir os pacotes de benefícios — o que reforça o papel do RH como um pilar estratégico na retenção de talentos.
Empresas que escutam seus times, investem em tecnologia e entendem o comportamento dos profissionais têm saído na frente, reduzindo taxas de turnover e elevando o engajamento. O benefício deixou de ser custo e passou a ser investimento — e quem não percebeu isso está perdendo os melhores talentos para a concorrência.
O estudo completo está disponível no portal Acrescenta.
Fonte: Mundo RH