Segundo o presidente da CDL, Marcelo de Souza e Silva, os comerciantes já estão lidando com as perdas de 2020 e os reflexos do novo fechamento do comércio em BH.
O faturamento de 2020 dos comerciantes caiu em meio aos impactos provocados pela pandemia. Mas, mesmo fechados boa parte do ano, já se inicia novamente o pagamento de impostos. Por isso, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) solicitou o Sebrae Nacional um apoio na interlocução junto ao governo federal para que seja prorrogada, por seis meses, as parcelas do Simples Nacional.
Os vencimentos estão previstos para janeiro, fevereiro e março de 2021 e, segundo o presidente da CDL/ BH, Marcelo de Souza e Silva, é necessária uma intervenção devido ao prejuízo da pandemia.
“Ainda que o faturamento do mês de dezembro tenha sido um pouco maior, o que até possibilitaria o pagamento integral do Simples com vencimento em janeiro, os comerciantes estão comprometidos financeiramente com negociações feitas com fornecedores e com empréstimos contraídos devido à pandemia”, explicou.
“Além disso, há o reajuste anual dos aluguéis e outras obrigações financeiras que se apresentam nesse início de ano atípico, em que muitos deles estão com receitas praticamente zeradas”, enfatiza.
“A efetivação de tal medida é considerada como essencial para a sobrevivência de inúmeros empreendimentos, geradores de emprego e renda”, completa.
Marcelo ainda relembra o decreto do prefeito Alexandre Kalil (PSD) com o novo fechamento do comércio em BH. “A demanda surge da frágil situação enfrentada por empreendedores e empresários que estão tendo que lidar não somente com as perdas acumuladas em 2020, mas também com a baixa do faturamento ocorrida nos primeiros meses do ano. Além disso, a capital mineira sofre com mais um fechamento do comércio”, finaliza.
Fonte: Estado de Minas