Convido você a refletir nas seguintes perguntas: Você vigia a qualidade da sua autoimagem e dos seus pensamentos? O que você diz para si mesmo sobre o que é capaz de fazer? Que resultados vêm colhendo?
Desde a nossa infância até os dias atuais, de forma semelhante a um ‘sistema operacional de computador’, vamos recebendo instruções, seja de forma consciente e inconsciente, acerca de como o mundo corporativo funciona e como nos relacionamos com as pessoas ao redor, como devemos nos mostrar.
As instruções são como as lentes dos quais vemos a vida e nos comportamos com base nisso. Em outras palavras, fomos incorporando mentalmente uma série de conceitos, ideias, pressupostos, medos, dúvidas, opiniões, atitudes, valores e expectativas dos quais registramos integralmente no nosso subconsciente como verdades atemporais.
Isso, por sua vez, influencia ‘o que dizemos’, ‘o que pensamos’ e ‘o que sentimos’, ora positivamente ora negativamente.
Contudo, ao voltarmos a esse conjunto de esquemas, regras, pressupostos e paradigmas para nós mesmos, vamos criando nossas verdades sobre ‘quem somos’, ‘do que somos capazes’, ‘do que acreditamos merecer’ e do ‘quanto gostamos de nós mesmos’. E pensamos, e refletimos, se somos da forma que nos moldaram. Se formos nós mesmos, confiantes e autênticos, conseguimos nos adaptar, evoluir e somar nas empresas.
Precisamos nos adaptar às mudanças, sem perder nossa essência e continuarmos com nossa autoestima elevada para termos resultados, mesmo se a mudança no primeiro momento não for confortável. Acredite em você!
Não estou dizendo que o que aprendemos desde sempre é errado, porque não é. Mas era outra realidade. Antigamente a filha era o estereótipo de sua mãe. A imagem era de princesa, que precisava encontrar seu príncipe encantado. Hoje, as mulheres são independentes e empoderadas, e podem e devem ser como quiserem.
Todos os dias o mundo evolui e precisamos evoluir com ele. Cada um nasce de um jeito. Cada um tem seus gostos. Cada um tem sua autoimagem. Não tente ser quem você não é. Seja feliz como você é.
Por isso, é possível dizer que a autoimagem e a autoestima acabam sendo o núcleo dos nossos comportamentos. Uma boa autoestima nos leva a socializar e construir relações saudáveis, afeta a nossa carreira e trabalho positivamente, nos dá autoconfiança para assumir riscos, além de nos tornar mais assertivos.
Uma autoimagem verdadeira, cria o nosso eu, sem rótulos, sem medos, e o que as organizações buscam? Colaboradores reais, verdadeiros, eficientes e eficazes. Não esqueça, que a diversidade está presente, hoje, em cada vez mais empresas. Seja você mesmo e seja feliz na sua vida pessoal e profissional.
Fonte: RH Portal