Uma pesquisa da Universidade de Stanford mostrou que pessoas que trabalham majoritariamente de casa performam 13% a mais.
O Brasil e o mundo ainda passam por um momento adverso. Há mais de um ano, a pandemia causou sérias mudanças na sociedade, seja no modo de organização de como são feitas as atividades, ou no funcionamento das relações interpessoais.
E no mercado de trabalho não foi diferente. Mas como sem as pessoas as companhias nada são, o RH precisou agir rapidamente para que as atividades fossem mantidas pelos meios digitais. Porém, mais do que isso, que os colaboradores tivessem assistência integral neste período.
Tais mudanças foram bruscas, as quais requisitaram ações emergenciais para garantir o bem-estar dos times. Por isso, nós, responsáveis pelos Recursos Humanos, investimos talentos e recursos neste reposicionamento imediato e à distância.
Porém, como agir em tempos adversos?
A primeira etapa deste processo foi a migração para o modelo home office. Com ele, as empresas precisaram fornecer o suporte, como equipamentos e infraestrutura adequados.
O novo modelo de trabalho não significa que é pior ou melhor. Ele é apenas diferente. Uma pesquisa da Universidade de Stanford mostrou que pessoas que trabalham majoritariamente de casa performam 13% a mais.
Algumas outras ações ideais para garantir o bem-estar e a saúde do ambiente corporativo seriam a redução da jornada de trabalho sem prejuízo à renda dos profissionais. Assim, assegura-se a manutenção dos empregos. Além do remanejamento dos profissionais para outras áreas, preservando os postos de trabalho.
Muitas pessoas passaram por um momento delicado. Sendo assim, algumas ações de apoio financeiro também foram essenciais, seja com a antecipação do 13º ou a distribuição de cestas básicas. O importante é ter responsabilidade com o outro.
Em tempos de isolamento social, é importante estreitar laços e se relacionar com a equipe mesmo de longe. Reuniões diárias, cafés semanais para o alinhamento e happy hour, como momentos de descontração, ajudam a criar um ambiente de trabalho mais próximo e saudável. Isso faz com que todos juntos, mesmo que pela tela, passem de forma mais humana por esse momento.
Como gestores, a responsabilidade precisa envolver principalmente a saúde dos colaboradores. Por isso, muitas empresas passaram a ter comitês internos sobre o tema. E não só isso: parcerias com planos de saúde, apoio psicológico, distribuição de kits de higiene e realização de testes são mais algumas boas iniciativas para uma empresa implantar.
Nesse cenário, ela ainda detém uma responsabilidade social com o todo. De acordo com levantamento da Rede Penssan, já são mais de 19 milhões de brasileiros passando fome por conta da crise. Sendo assim, o RH das empresas que passaram impunes tem o papel de ajudar a população mais vulnerável.
Ele precisa ser pautado em pessoas e se preocupar com o todo. Dessa forma, cria-se um ambiente saudável e favorável. A economia e as companhias não seriam nada sem pessoas. Por isso, é tão importante se preocupar e cuidar delas.
Fonte: Mundo RH