Fundador da Microsoft e filantropo tem algumas lições depois de meses à frente de iniciativas para ajudar a combater a pandemia da covid-19
O fundador da Microsoft e filantropo Bill Gates tem um grande problema a frente: ele se desafiou a ajudar a encontrar uma cura ou uma vacina que contenha a pandemia da covid-19.
1. Não se deixe levar para um modo de crise de curto prazo
Bill Gates ressaltou na entrevista que é muito fácil se deixar levar por uma sensação imediatista para resolver algo, forçando a si mesmo e a própria equipe a trabalhar a mais. No entanto, uma grande crise em uma empresa – ou a pandemia da covid-19 – não são resolvidas em um dia. Por isso, profissionais devem se cuidar e garantir o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Para Gates, isso é fundamental em grandes crises para que os profissionais não esgotem pelo caminho.
2. Seja cuidadoso ao prometer algo
Durante a pandemia, líderes e empresas ficam tentados a expor uma visão hiperotimista sobre a resolução da crise. “Acho importante não prometer demais”, disse Gates. “No início da pandemia, havia pessoas dizendo que as soluções viriam mais rápido do que deveriam. Isso não é muito eficaz.”
3. Reúna pessoas diferentes
A solução da pandemia do coronavírus não virá de um único laboratório ou pesquisa. Gates destacou que o papel mais importante da sua fundação é reunir pessoas de diferentes empresas e diferentes países para combater a covid-19.
Mesmo que a seja um desafio específico, a maioria dos problemas grandes e complexos requer habilidades diferentes para serem resolvidos, o que só é possível com pessoas de realidades distintas.
4. Mantenha o foco no que importa
Apesar de ter sido alvo de desinformação e ataques na Internet, Gates afirma que nunca perdeu a ideia central de seu trabalho à frente da Bill & Melinda Gates Foundation para combater a pandemia.
Essa pode ser a coisa mais poderosa que um líder pode fazer ao enfrentar um problema difícil – nunca perca de vista o que é mais importante.
“Todos os meses você você tem que fazer com que as pessoas entendam que ela é benéfica e que é um medida que salva vidas”
Fonte: Exame