“Um ponto muito importante para conseguir fidelizar o consumidor é manter a interatividade”
Desde que começamos a interagir com pessoas na infância, nos envolvemos em algum tipo de jogo, podem ser cartas, tabuleiros ou mesmo pique-esconde. Com o passar do tempo e o desenvolvimento cognitivo, a tecnologia se torna uma aliada para ampliar os horizontes, não apenas de entretenimento, mas também no trabalho e nas relações comerciais. Diariamente nos deparamos com partidas para conquistar pontos, prêmios físicos ou descontos.
A ferramenta também pode ser utilizada nos processos de compra, tornando-os divertidos, com fases, missões extras e ganhos secundários, como consequência disso, os usuários tendem a ser mais engajados. Mas o grande xis da questão: como fazer do jogo uma oportunidade de gerar negócios? O social commerce é algo inédito no Brasil e está dando suas caras entre as pessoas.
O conceito é mais amplo do que uma compra coletiva apresentada para os consumidores no início dessa década. Uma compra em atacado na qual é preciso juntar um grande número de pessoas para conquistar preços mais baixos. Estreando no mercado brasileiro, o modelo novo tende a dar um checkmate em taxas e preços altos, tudo por meio da gamificação.
Como um videogame, são necessárias novas fases para que o usuário continue se divertindo e crie grupos para aumentar o número de “jogadores” com um objetivo em comum: super descontos. O jogo está na necessidade de compartilhar com outras pessoas o produto desejado e convencê-las a fazer parte de suas comunidades para que o valor seja reduzido.
A gamificação também aumenta o tempo médio de uso da plataforma, tornando-o maior do que o de outros aplicativos, pois o consumidor opta por ter uma experiência positiva atrelada às compras, ou seja, a diversão trazida pela premiação engaja o usuário.
Um ponto muito importante para conseguir fidelizar este consumidor é manter a interatividade, o que pode ser feito entendendo quais necessidades possuem, como foi a experiência e os pontos a serem melhorados. Para isso, é importante prestar atenção em todos os canais de comunicação disponíveis na empresa. Visando tornar tudo mais interativo, métodos rápidos de compartilhamento entre amigos são boas ferramentas para ampliar o alcance e conquistar mais dentro do jogo.
*Diego Dzodan é cofundador e CEO da Facily. Foi investidor anjo e membro do conselho desde a inicialização da empresa.
Fonte: Administradores
Imagem: Projetado pelo Freepik