O mundo vive a era da tecnologia disponível, tudo ao mesmo tempo e agora. Os smartphones colocaram as pessoas em contato com diferentes mundos e o acesso à informação coloca na mão de cada um o poder de decidir o que, quando e como consumir a informação e o conteúdo. Neste cenário de alta disponibilidade tecnológica, certamente as pessoas se tornaram mais produtivas. Desta forma, amplia-se a expectativa dos colaboradores em relação à organização à qual pertencem já que o mundo se mostra mais colaborativo. As pessoas esperam muito mais do ambiente em que trabalham ou participam. Ambientes baseados em comunicação unilateral perderam espaço, mas será que a transformação cultural ainda está distante da realidade?
Muitos líderes não conseguem entender que a verdadeira colaboração não é o mesmo que trabalho em equipe ou cooperação, mas é um valor cultural de toda a organização que deve ser incorporado à razão de ser da empresa.
Hoje colaboradores que consomem vorazmente conteúdo, em ambientes colaborativos ganham voz e podem ser infinitamente mais produtivos, portanto a transformação cultural nas empresas precisa acontecer, de fato e imediatamente, afinal vivemos em uma era onde compartilhar, conviver, socializar e somar é quase como respirar para se manter vivo e competitivo, na vida e no mundo dos negócios.
Organizações altamente colaborativas formulam uma estratégia (o “porquê” e o “como” da colaboração para sua organização) antes dos investimentos em software e equipamentos. A tecnologia deve apoiar a estratégia.
Por isso é preciso desenvolver a cultura que valorize o espírito do empreendedorismo de forma real no dia a dia, com confiança nos colaboradores e exaltando a criatividade e atitudes e ideias que levem a inovação, este pode ser o tão sonhado caminho de uma transformação cultural permanente e definitiva.
Por Beni Kuhn – Fundador da Colaborativa
Fonte: Mundo RH