A falta de políticas inclusivas reflete a cultura exclusiva empresarial.
Você já percebeu quantos funcionários de grupos diversos fazem parte de sua organização? Uma pesquisa realizada pelo braço da Organização das Nações Unidas para aspectos trabalhistas, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostra que apesar de 87% das empresas afirmarem o desejo de reconhecimento na área de diversidade, é a minoria delas que realmente faz investimentos para a atração de talentos nesta área.
De acordo com esse levantamento, 99% dos entrevistados acreditam que os grupos que ainda possuem menor representação nas empresas são aqueles de pessoas que acabaram de sair do sistema penitenciário. Em seguida, os migrantes (96,36%) e transsexuais (93,33%) são aqueles que mais enfrentam dificuldades na inserção profissional.
De acordo com especialistas, o conceito da necessidade de inclusão nas empresas é a prova de que muitas delas ainda praticam a “exclusão”. O principal objetivo, nesse sentido, deve ser a criação de um ambiente no qual as pessoas não necessitem de um processo de inserção, que é o que ocorre hoje em dia.
Outro ponto relevante trazido pela pesquisa realizada pela OIT foi o de que, até mesmo quando é considerada a diversidade, há preconceitos que permeiam o assunto. Representantes da organização ressaltam que, por exemplo, não adianta trabalhar com a população LGBTQIA+ e só empregar homens gays brancos. É preciso ir além e entender como quebrar esse ciclo.
Para entender sobre mais visões relacionadas à diversidade e descobrir os benefícios de uma equipe diversa no seu ambiente profissional, receba insights sobre o assunto e confira detalhes do tema no vídeo com Diego Cidade, CEO da Academia do Universitário, na coluna “A Nova Geração do RH”
Fonte: Exame