Hoje em dia muita coisa mudou, com a evolução da tecnologia não basta mais apenas um cartão de visita, hoje você deve ser coerente e consistente em absolutamente tudo o que é público. Não adianta demonstrar ser uma coisa pessoalmente e nas redes ser outra. O contratante pode dar um Google em você e descobrir seu perfil.
Com base nisso, existem novas áreas profissionais que buscam adequar o seu perfil pessoal aos seus objetivos profissionais. É sabido que a marca, por vezes, vale mais do que toda a estrutura física e todos os ativos de uma organização. A lógica se repete para as pessoas. Em um mercado de múltiplas possibilidades, você é o foco de sua carreira e não a empresa a qual representa. Por vezes, nós nos tornamos o “Fulano da Empresa X”. Acontece que a Empresa X pode perfeitamente continuar sem você. Porém, é possível que você não siga em frente sem a “Empresa X.” afirma Paula Boarin que é Especialista Personal Branding e Coach.
Basicamente Personal Branding é a gestão da marca pessoal de um indivíduo, sua reputação, seu posicionamento, suas razões para acreditar, seus resultados e assim por diante. Essa manutenção de status deve ser constante, independente se ele está trabalhando ou não.
A também Professora Universitária e Mestranda em Administração, Paula Boarin descreve seis tópicos básicos para começar estratégias de Personal Branding:
1.Identidade: Quem é você? Quais são suas características mais relevantes? Como você construiu e conta sua história? Suas paixões e missão, quais são? Em síntese: por que você está no mundo?
2.Qual a sua oferta? Descreva sua profissão, seus serviços, o que você oferta, quais problemas você resolve.
3.Razões para acreditar: O que faz com que o seu potencial cliente acredite em você? Diplomas, certificações, prêmios, portfólio, resultados, aparições na mídia, trabalho voluntário, experiência no exterior, publicações, números nas mídias sociais (vivemos novos tempos: alguns critérios passam a valer e podem fazer sentido para sua marca pessoal).
4.Posicionamento: Por que você? Quais os elementos que te fazem único? São seus valores, sua proposta de trabalho, suas técnicas, seu modo de atender?
5.Comunicação: Como seu público vai reconhecer você? Identidade visual, imagem pessoal, tom de voz, vocabulário, hashtags próprias, mídias digitais, imprensa, relação com “stakeholders” (influenciadores e formadores de opinião) são meios para essa construção.
6.Audiência: Quem precisa saber? Quais são os grupos mais importantes? Quem influencia os seus “stakeholders”? Consumidores, colegas de trabalho, professores, mentores, recrutadores, seguidores, comunidades, instituições, etc.
É de suma importância filtrar alguns preconceitos que se tem em relação ao marketing pessoal. Geralmente quando pessoas seguras de si se posicionam logo são taxadas de ‘pessoas que se acham’. “Tal atitude não é necessariamente errada, a imagem é somente um fortalecedor, visto que o conteúdo sempre será a premissa”.
O Personal Branding torna grande e ostensivo o que você já faz sozinho, seu esforço, seu estudo e dedicação. Expõe o que você faz de melhor. A regra não é seguir regras ou padrões, mas comunicar com frequência e constância sua autenticidade (seu modo de fazer) e seu bom trabalho (o que você faz). “Busque ser ético e estratégico e o Personal Branding será uma grande ferramenta em seu progresso profissional.” finaliza a especialista Paula Boarin.
Fonte: Mundo RH
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