Nos últimos meses, questões relacionadas a mudanças climáticas e sociais têm ganhado os noticiários, especialmente por conta da COP 26, que foi realizada em Glasgow, na Escócia, onde foi discutido o futuro do planeta e diversas nações foram chamadas a tomar medidas efetivas para salvar o meio ambiente. O evento mostrou que as cobranças relacionadas ao assunto estão se fortalecendo.
Não são apenas os estados e governos que serão cobrados sobre a preservação do clima. As empresas são agentes imprescindíveis para o desenvolvimento mundial e têm um papel fundamental na preservação do meio ambiente. A agenda ESG – sigla que significa, em inglês, ambiental, social e governança – tem atuado no mundo corporativo com práticas que visam medir o índice de sustentabilidade e o impacto social de uma empresa.
Apesar do termo sustentabilidade para empresas ser algo relativamente antigo, já que existe desde meados da década de 1990, quase 30 anos depois, o tema se fortaleceu, uma vez que as startups também vieram para contribuir na discussão e na implementação de medidas de ESG.
Segundo o relatório GrowthReport ESG e Inovação, realizado pela ACE, 343 startups desenvolvem soluções com foco no meio ambiente, questões sociais ou em melhorias na governança de companhias de grande porte. Entretanto, focar em medidas de ESG não deve ser algo apenas de startups que trabalham diretamente com o assunto.
Segundo a Abstartups, o ecossistema de inovação brasileiro já conta com mais de 14 mil startups, mas não é possível mensurar ainda quantas estão, de fato, preocupadas com o futuro da humanidade. O ecossistema tem ganhado espaço significativo para os investidores pelo fator disruptivo e inovador. A saída, portanto, é incentivar cada vez mais para que esses novos agentes de inovação se preocupem com o ambiente em que eles estão inseridos, seja no âmbito sustentável ou na contribuição para o desenvolvimento da sociedade.
Fonte: Diário do Comércio