Cada vez mais, as empresas estão buscando as vantagens de tornar seus negócios digitais. Principalmente no setor de varejo, onde as oportunidades do comércio eletrônico são mais evidentes.
O e-commerce tem crescido exponencialmente desde o período de isolamento social, onde grande parte das lojas entrou no meio digital às pressas. Hoje, no entanto, já conseguimos ter uma visão melhor das tendências que estão sendo seguidas e como elas podem ajudar seu negócio a ganhar mais destaque.
O relatório da DataFeedWatch analisou mais de 15.000 lojas on-line, em mais de 60 regiões. O objetivo da pesquisa era oferecer informações acionáveis sobre os fundamentos das ações de marketing digital do comércio eletrônico.
Confira os principais dados do estudo:
Disponibilidade de produtos pode ser um problema para a experiência do usuário
De acordo com o estudo, a maioria das lojas online têm – em média – 999 produtos, sendo os varejistas de autopeças os maiores em termos de produtos (7937 códigos cadastrados), seguidos por itens de casa e jardim (6.819 códigos cadastrados) e vestuário (6.454 códigos cadastrados).
No entanto, apenas 26% dos produtos estão realmente à venda. Os motivos pelos quais os produtos estão cadastrados, mas não disponíveis, não foram explorados. No entanto, a realidade é que 16% dos produtos à venda não estão disponíveis.
A falta de produtos disponíveis em estoque é algo que incomoda muitos consumidores, pois gera uma quebra de expectativa – entrar no site, acreditar que o produto realmente está disponível quando, na verdade, não está.
França, Austrália e países da América Latina são os principais nesse ranking, com mais de 22% dos produtos fora de estoque. Em contrapartida, Reino Unido e Estados Unidos superam a maioria dos países em disponibilidade de produtos.
Os setores com maior baixa de estoque são o de veículos e peças (57,46%), artigos esportivos (40%) e fotografia (22%).
Maiores descontos
O estudo identificou que os varejistas de moda são os que oferecem mais descontos, com média de 36% em vestuário e acessórios e 33,12% em saúde e beleza. O mercado de móveis segue em terceiro lugar, com 32,77% de desconto médio.
A quantidade de canais de comunicação depende do tamanho da empresa
A média das lojas online é de anunciar em, pelo menos, 3.2 canais de comunicação, no entanto, lojas que possuem mais de 200.000 produtos costumam utilizar 16 canais diferentes, enquanto aquelas com cerca de 500 produtos utilizam apenas dois canais.
O setor que mais investe em uma estratégia multinacional é o de Casa e Jardim (3,9 canais), seguido de perto pelos Eletrônicos (3,6 canais) e mobiliário (3,4 canais).
A pesquisa no Google lidera em disparado como canal de anúncios mais utilizado (92%), seguido de longe pelas mídias sociais (54%). No entanto, um dado curioso é que apenas 44% dos e-commerces analisados estão utilizando esses dois canais em conjunto, tornando esse um canal ainda pouco explorado em comparação com as estratégias solo.
Outro canal pouco explorado, mas que pode ser uma boa aposta para as marcas que pretendem expandir seus canais, são os canais de afiliados (11%). Um estudo recente do Demand Gen Report mostra que os programas de parceria são prioridades de entrada no mercado B2B para os próximos anos.
Problemas com as listas de Produtos
7% de todas as listas de produtos no mundo são reprovadas por conta de erros nos dados dos produtos. O principal problema está relacionado às imagens dos produtos (20%), sendo os erros mais comuns:
Além disso, 19% dos erros são causados por problemas no GTIN (código de barras) e 23% dos produtos rejeitados causam algum problema de envio.
O ponto positivo para clientes Shopify é que, de acordo com o estudo, apenas 5,47% dos feeds de produtos dessas lojas apresentaram algum problema, sendo o provedor de e-commerce mais saudável, segundo o estudo.
Campanhas de Feed de Produtos
Além dos problemas com envio, feeds de produtos rejeitados são prejudiciais para o desempenho das campanhas de mídia.
De acordo com o estudo, a maioria dos varejistas utilizam táticas de feed para aumentar o desempenho das campanhas, por isso, o estudo listou algumas informações relevantes sobre os dados mais importantes:
título: a estrutura de título recomendada varia de acordo com a categoria do produto;
etiquetas personalizadas: o uso delas ajuda os buscadores e usuários a encontrar os produtos com mais facilidade, sendo as três principais: “em promoção”, “categoria” e “best-seller”;
descrição: um dos fatores mais importantes para os produtos e que, muitas vezes, incluem erros, como a inclusão de códigos e fontes desconhecidas que impedem os buscadores de ler o feed de produtos corretamente.
Exclusão de produtos
O estudo mostra que 65% dos comerciantes excluem produtos não lucrativos ou que não estão atraindo pessoas interessadas. Os principais fatores de exclusão são preço, título ou disponibilidade.
Geralmente, produtos com preço abaixo de 12 reais e/ou fora de estoque são os primeiros a ser descartados.
Veja mais dicas para o seu e-commerce
confira algumas tendências de SEO da BrightEdge, para aumentar a visibilidade e, consequentemente, as vendas dos e-commerces;
saiba como o fim dos cookies de terceiros vai impactar o seu e-commerce e o que você deve fazer para se preparar;
confira essas dicas para o seu e-commerce vender mais pela internet.
Fonte: Agência Mestre