Entenda como a falta de confiança e outros comportamentos podem estar prejudicando sua carreira.
Existe uma forma de pensamento que desacelera o avanço das pessoas na vida profissional: é a síndrome do impostor.
Mesmo a expressão ganhando certa popularidade, muita gente ainda tem dificuldade para determinar se está se sentido um impostor ou uma impostora no trabalho.
E há três sinais que podem deixar claro que esse pensamento se tornou um problema:
Segundo a fundadora do Fin4she, Carolina Cavenaghi, esses são comportamento fáceis para reconhecer quem sofre com a síndrome.
“E é muito mais forte nas mulheres do que nos homens. Com o curso do Fin4she, a gente desenvolve a confiança nas mulheres. E me vejo muitas vezes nessa situação de aprender junto”, diz ela.
A falta de confiança pode afetar a carreira de várias formas. A mais distinta delas é a autossabotagem.
Quando surge um novo projeto, o “impostor” não aceita tomar a dianteira do desafio. A pessoa não tenta uma vaga de emprego se não tem todos os requisitos listados. Como líder, está sempre duvidando de suas decisões e nunca está satisfeito com sua entrega.
Todos esses comportamentos ainda tornam difícil para o profissional se tornar protagonista de sua própria carreira.
O que é a síndrome do impostor?
Mesmo com o nome de síndrome, é importante alertar que não é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde. A síndrome do impostor é uma dificuldade para a pessoa enxergar suas habilidades e esforço.
Normalmente, ela está ligada a problemas de autoestima, insegurança, perfeccionismo, autocritica e alta cobrança. Esse combo se manifesta como um sentimento de insuficiência ou incompetência. Conquistas, elogios ou prêmios vêm acompanhado do medo de ser descoberto como uma fraude.
Como vencer a síndrome do impostor?
Segundo Cavenaghi, vencer esse sentimento é um exercício diário e requer muita reflexão e autoconhecimento. Um dos pontos para reflexão é se policiar para evitar críticas constantes.
Carolina Utimura, CEO da Eureca, conta no podcast Como Cheguei Aqui que já sofreu com a síndrome e conseguiu vencê-la.
Para qualquer momento de dúvida sobre o valor de seu trabalho, ela compartilha que ter uma rede de apoio e inspirações são coisas que ajudam no combate ao sentimento de impostora. A terapia é outro passo importante, assim como ter aprendido a celebrar suas vitórias.
“Muitas vezes a gente se esforça para caramba, atinge uma meta e no mesmo segundo já é ‘bora pra próxima’. E nem reconhece aquilo, comemora. Acho que isso é super importante”, fala ela.
A fundadora da Fin4she reforça a questão da rede de apoio e também recomenda mentoria. Essa rede será um conjunto de vozes negando os pensamentos de autossabotagem.
E celebrar as vitórias é uma forma de reconhecer seu mérito e esforço, o que ajuda na questão de aprender a aceitar elogios e crédito pelo seu trabalho.
“Temos que valoriza a nosso caminho, é importante olhar para a nossa história. Falamos no curso sobre técnicas de storytelling. É importante: independente do que você fez, você chegou até aqui. Passou por muita coisa e precisa dar valor. E reconhecer suas conquistas diariamente”, fala Cavenaghi.
Fonte: Exame