A inteligência artificial está permitindo avanços nas mais diferentes áreas. Um assunto para Roberto Pena Spinelli
A inteligência artificial está permitindo avanços em muitas áreas distintas, do entretenimento à saúde.
Por exemplo, um novo recurso permite usar a voz de pessoas famosas falecidas para ler audiolivros. A empresa responsável afirma ter entrado em contato com os detentores dos direitos das celebridades, mas também houve casos de uso indevido do software.
Outro aplicativo de IA analisa o rosto da pessoa para avaliar sua saúde. Cientistas chineses descobriram que padrões térmicos faciais podem indicar sinais de envelhecimento e até riscos de doenças.
A IA está avançando ainda mais. Pesquisas estão criando comportamentos idênticos aos do cérebro biológico a partir de redes neurais artificiais. Um exemplo é o estudo de um verme totalmente simulado, com todos os músculos, neurônios e sistemas se comportando como um verme real, além de um estudo de “gêmeo digital” baseado em um rato.
Essas tecnologias possuem algum risco? Quais são as limitações? Roberto Pena Spinelli, físico pela USP, especialista em Machine Learning por Stanford e pesquisador em Inteligência Artificial, responde:
“Um dia, teremos máquinas que farão diagnósticos muito melhores do que qualquer médico. Porém, precisamos treinar melhor essas IAs, caso contrário, isso pode ser um problema. Por agora, é importante ter o acompanhamento de médicos humanos. Essas IAs devem servir apenas como um indicativo de diagnóstico. Ainda não estamos nesse futuro em que a IA tem autonomia”. Roberto Pena Spinelli.
Fonte: Olhar digital