Em uma mudança significativa em relação aos métodos tradicionais de gestão de talentos, empresas internacionais de alto calibre estão colocando a felicidade dos funcionários no cerne de suas estratégias organizacionais. Este foco na satisfação dos funcionários é respaldado por pesquisas recentes que ligam diretamente a felicidade dos funcionários ao aumento da produtividade e ao sucesso dos negócios.

Segundo um estudo recente do Instituto de Pesquisa de Stanford, funcionários felizes são até 13% mais produtivos. Este dado reforça a noção de que garantir a felicidade dos funcionários não é apenas moralmente correto, mas também economicamente vantajoso.

Dentre as empresas que têm feito um esforço consciente para colocar a felicidade dos funcionários em primeiro lugar, a Salesforce, uma gigante global de software CRM, se destaca. A empresa adotou uma filosofia intitulada “Ohana”, que significa família em havaiano. Isso reflete na cultura da empresa que vê todos os funcionários, investidores e clientes como membros de uma única família, em que todos se apoiam mutuamente.

A empresa tem programas abrangentes de bem-estar que oferecem apoio emocional e mental, além de assistência financeira e oportunidades de voluntariado para funcionários. Essa abordagem tem rendido frutos, com a Salesforce sendo consistentemente classificada entre as “Melhores Empresas para Trabalhar” pela revista Fortune.

Outra empresa que se destaca neste campo é a dinamarquesa Lego. Reconhecendo que seus funcionários são a chave para seu sucesso contínuo, a Lego implementou um programa chamado “People Promise”, que se concentra em quatro pilares: propósito, sucesso, jornada e orgulho. Através deste programa, a Lego investe em desenvolvimento de carreira, bem-estar e um ambiente de trabalho inclusivo para seus funcionários.

Além disso, a empresa tecnológica Google, conhecida por seus inovadores escritórios e generosos benefícios, incorporou a felicidade do funcionário como um princípio central. Com a política de permitir que seus funcionários dediquem 20% de seu tempo a projetos pessoais, além de oferecer uma variedade de programas de bem-estar, a empresa fomenta um ambiente de trabalho positivo e estimulante.

Essas empresas são exemplos claros de como a felicidade dos funcionários está sendo elevada à categoria de prioridade organizacional. Eles demonstram que, ao colocar a felicidade dos funcionários no centro de sua estratégia, as empresas não só criam um ambiente de trabalho mais positivo, mas também impulsionam o desempenho e a produtividade. À medida que mais pesquisas validam a importância da felicidade do funcionário, espera-se que mais empresas sigam esse caminho, dando origem a um novo paradigma na gestão de talentos.

Fonte: Mundo RH