Para que haja essa gestão, é necessário a aplicação de processos de implementação das ideias e metodologias que precisam ser implantadas na equipe. Isso precisa envolver e estar alinhado com a cultura organizacional e com os objetivos gerais da empresa.
Para entender o que é gestão da inovação, é necessário saber o que é inovação de fato. De acordo com a Oxford Languages inovação é: “Aquilo que é novo, coisa nova, novidade.” ou “Ação ou efeito de inovar.” Ou seja, inovação é ser pioneiro na forma de fazer algo, ou ao criar algo. Possuir um olhar diferente para coisas que já são preexistentes.
Mas, quando se trata de colocar em prática a inovação, o assunto fica mais complicado. Pois, tudo o que existe, existe por conta de um olhar diferente sobre uma mesma coisa. Ou seja, a forma como algo foi executado é regra, até que alguém faça diferente. E essa diferença surge a partir do confronto de ideias.
Se todos fazem igual e pensam igual com relação a um mesmo processo, ou produto, ou ainda, a uma metodologia, a probabilidade de alguém pensar diferente sobre uma mesma coisa diminui drasticamente.
Por isso, ser diferente e possuir vivências diferentes dos colegas de trabalho é tão importante para as empresas. A diversidade de ideias e vivências, se torna um dos principais ativos da inovação.
E a gestão da inovação?
A gestão da inovação é a aplicabilidade das novidades. Para isso, monta-se uma estrutura com começo, meio e fim. O seu principal objetivo é aplicar as mudanças de forma que não fiquem apenas no mundo das ideias e sim na prática da empresa.
Para que haja essa gestão, é necessário a aplicação de processos de implementação das ideias e metodologias que precisam ser implantadas na equipe. Isso precisa envolver e estar alinhado com a cultura organizacional e com os objetivos gerais da empresa.
Em alguns casos, há mudanças na forma das pessoas trabalharem, na forma de pensarem sobre o negócio e na forma de executarem atividades.
Quanto às empresas, é necessário ter um setor responsável pela implementação das mudanças inovadoras da empresa, ou ter integrantes, que participam de inúmeros setores, capazes de colher ideias e aplicá-las de forma geral na organização.
A inovação aplicada por esses grupos, precisa ser validada, e posteriormente aplicada aos processos da empresa. A gestão de inovação costuma dar o suporte necessário para a sua implementação e certificar-se de que a empresa tem o necessário para essa mudança, em suma costumam ser: recursos humanos, recursos financeiros e tecnológicos, viabilidade, desenvolvimento, mensuração dos resultados, entre outros.
O que é imprescindível para um ambiente de inovação?
É obrigação da empresa que deseja ser inovadora, fornecer aos seus colaboradores um ambiente que dê a abertura necessária para eles sugerirem ideias novas, além de tornar possível a aplicabilidade dessas ideias.
São algumas as coisas que não podem faltar para um ambiente de inovação:
Nas empresas em que existe a opressão, e regras muito bem definidas, em que não se é possível ser diferente ou fazer as coisas de uma forma diferente, a inovação é quase inexistente. Já que, como já vimos, a inovação surge a partir do confronto de ideias diversas e das vivências diferentes de cada um. Em um ambiente em que há opressão, as ideias novas são extintas.
Quando já se tem as ideias e as mudanças em mente, cabe à empresa fornecer aos colaboradores as ferramentas para implantação e o tempo dentro das atividades de cada uma para fazer o acompanhamento das novas ideias.
As pessoas responsáveis por implantar as inovações são as que farão a parte da gestão dessas novidades. O importante aqui é a empresa certificar-se de quem são essas pessoas e se elas estão dispostas a realizarem esse trabalho.
Em grandes organizações, normalmente já existe um setor de inovações, com colaboradores contratados para realizarem esse papel de gerir, mas caso essa não seja a realidade da sua empresa, vale identificar perfis que estarão dispostos a fazerem esse papel e puxarem essa bola.
As metodologias, ferramentas e mudanças que acontecem internamente, precisam estar alinhadas com a cultura organizacional da empresa. Isso quer dizer que alterações na estrutura de trabalho ou na forma de executar processos, precisam seguir os valores da empresa e reforçar a cultura.
Gestão da inovação + RH 4.0
O RH 4.0 tem como principal objetivo tornar o setor de Recursos Humanos uma peça estratégica dentro da empresa. A grande mudança que vem a partir desse tipo de mudança é utilizar de números (KPI e OKR) para direcionar as ações do time e ferramentas para automatizar atividades da área.
Essa mudança dentro do setor de RH é uma consequência de mudanças estruturais e da implantação da inovação. A transformação acontece apenas quando há uma implementação de mudanças na forma como as coisas são feitas e analisadas. Por isso, o RH 4.0 só é possível quando há abertura para ideias distintas das que já existem.
Um setor de RH que utiliza de mudanças estruturais na sua forma de funcionamento, influência a empresa toda a ter uma postura mais disruptiva que não tem medo em testar coisas novas. Isso também impacta a gestão estratégica de pessoas aplicada pelos gestores de negócios.
Ou seja, os líderes que já estão na posição para gerir são os que fazem com a visão de negócio necessária para designar atividades compatíveis com as habilidades e competências que cada um consegue desempenhar da melhor forma.
O setor de Recursos Humanos funciona como um apoio a essa gestão. Ambos são responsáveis por validar as mudanças e inovações propostas pelos membros de cada equipe e são também os principais responsáveis por fornecer o ecossistema de inovação que a empresa e os colaboradores necessitam.
Quais são os desafios do RH 4.0?
O RH 4.0 tem como principal característica a otimização e automação de atividades recorrentes do setor. Nem todas já possuem solução, mas os profissionais da área estando abertos e atentos ao mercado, conseguem facilmente receber informações sobre essas inovações e novidades.
Por isso, quando se trata de ferramentas digitais e revolução digital, o RH 4.0 também precisa estar por dentro das tendências como:
Fonte: Mundo do RH