Os dados de IA são combinados com imagens de satélite, armadilhas fotográficas e bioacústica para identificar situações de risco na floresta
A floresta amazônica abriga milhões de espécies de plantas e animais selvagens. Além disso, serve como uma importante ferramenta de regulação do clima do planeta. É por isso que o avanço do desmatamento no local preocupa tanto. De 2022 a 2023, por exemplo, a Amazônia perdeu aproximadamente 3 milhões de hectares. Em meio a este cenário, um esforço conjunto está apostando no uso da tecnologia para preservar a floresta.
Combinação de tecnologias para impedir o desmatamento
Projeto Guacamaya tem avançado nos últimos meses
Várias atualizações importantes ocorreram no Projeto Guacamaya no ano passado, dando aos pesquisadores mais opções e melhor capacidade de rastrear e entender os padrões de desmatamento. Hoje, por exemplo, as imagens de satélite são diárias, o que permite que os pesquisadores configurem alertas usando estas informações. Antes disso, elas eram fornecidas mensalmente.
Além disso, a equipe que estuda animais encontrados na Amazônia pode usar um modelo de IA específico da região que é mais preciso na identificação das espécies encontradas na floresta tropical, permitindo que eles trabalhem 10 vezes mais rápido.
A colaboração governamental também foi expandida. O Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (IDEAM), que fornece os relatórios oficiais de desmatamento da Colômbia, agora usa os modelos do Projeto Guacamaya em seus relatórios.
Por fim, o projeto lançou uma plataforma de código aberto projetada especificamente para criar, modificar e compartilhar poderosos modelos de conservação de IA. Os pesquisadores acreditam que a união de todas estas tecnologias pode ajudar a preservar um dos principais biomas do nosso planeta.
Fonte: Olhar Digital