Influenciamos pessoas para o bem e para o mal, mesmo sem perceber ou ter a intenção.
Câmeras fechadas quando online, estresse alto, atenção baixa, reunião atrás de reunião, mil tarefas em um dia só. Já passou por isso?
Desde o começo da pandemia essa é a realidade de grande parte das pessoas no mundo corporativo. O remoto veio para ficar e até nos adaptamos com esse mundo híbrido. O grande desafio, no entanto, é influenciar uns aos outros neste cenário, nos conectarmos independentemente se online ou presencial, é disputar a atenção em um mundo com tanta informação e mais, como trabalhar a sinergia nas equipes e colaboração.
Mesmo com números tão expressivos, 97% responderam que não gostariam de voltar a trabalhar presencialmente ao longo da sua carreira. Sabendo disso, fica claro o que devemos superar para que a vivência do colaborador seja de cooperação, confiança e abertura.
Os encontros e momentos pós-trabalho que traziam descontração e interação com os colegas, agora são mais raros. Por outro lado, participar de reuniões e/ou interagir com colegas nem sempre levam a um sentimento de conexão.
Como fazer isso na prática?
Investir na Inteligência Social, que faz parte da teoria das Inteligências Múltiplas do psicólogo Howard Gardner, e é também uma das 5 dimensões da Inteligência Emocional de Daniel Goleman. Ambas as competências podem, e devem, ser desenvolvidas para aprimorar nossa capacidade de interagir com os outros.
Para isso, preciso ter uma alta percepção para me adaptar ao outro. Se quero influenciar meu líder, vou precisar entender o mundo dele e suas expectativas. De novo, tudo se trata de percepção e adaptação. E não nos enganemos: Influenciamos pessoas para o bem e para o mal, mesmo sem perceber ou ter a intenção. Então, por que não influenciar intencionalmente, comunicar bem propósitos, visões e nos aproximar das pessoas genuinamente promovendo crescimento mútuo?
Não existe receita de bolo, mas algumas boas práticas precisam ser estimuladas para que aconteça a influência de fato:
1. Ser agradável
Se comportar de forma amigável e prestativa, para criar no outro uma percepção favorável a seu respeito. Isto é realizado através do seu comportamento e todo conjunto de valores, conhecimentos, habilidades e atitudes que você tem.
2. Ser persuasivo na forma de comunicar
Seja claro, assertivo e atrativo para engajar pessoas, isso envolve elementos da fala, o storytelling, expressão facial, corporal e escuta ativa.
3. Ser inspirador
Para fazer com que as pessoas queiram se relacionar e se comprometer com você. Para isso é importante compartilhar e ter iniciativa na comunicação, transmitir seus valores, visão e propósito despertando o entusiasmo em relação ao objetivo. Crie um ambiente de abertura para o diálogo.
4. Negocie
Pratique a escuta ativa, compreenda os interesses alheios, necessidades e expectativas. Conheça as famosas moedas de troca para que todos ganhem.
O melhor uso do poder é quando você não tem que usá-lo.
Fonte: Administradores