Existem cientistas e programadores trabalhando todos os dias no desenvolvimento de novas tecnologias. O objetivo sempre é facilitar a vida das pessoas e das empresas, entregando instrumentos que antes nem eram imaginados. É assim que funciona a inovação disruptiva, que chega para quebrar os paradigmas existentes.
No RH, consiste no desenvolvimento de sistemas que são capazes de tornar a rotina muito mais eficiente através de automações, como por exemplo, da gestão de ponto eletrônico.
A inovação disruptiva pode contribuir com o modelo HCM (Human Capital Management ou Gestão Capital Humano), que consiste em um conjunto de práticas do setor de Recursos Humanos, permitindo que o RH tenha uma atuação mais precisa.
A inovação disruptiva ou tecnologia disruptiva é um termo que foi criado durante a década de 1990, por Clayton M. Christensen, com a publicação do livro “O Dilema da Inovação”.
O que é inovação disruptiva?
A inovação disruptiva geralmente é proporcionada por uma nova tecnologia capaz de transformar radicalmente um mercado ou setor existente. Ótima para as áreas que estão defasadas e possuem apenas mecanismos antigos.
No departamento de Recursos Humanos, a procura por sistemas de gestão de pessoas está crescendo, assim como a digitalização do RH. A finalidade é criar processos e estratégias que fogem ao padrão convencional, proporcionando novas práticas para os desafios do setor.
Elementos que fazem parte da disrupção
A inovação disruptiva é formada por 3 elementos, que servem como pilares para que algo realmente seja considerado disruptivo. Para receber essa classificação é necessário que o novo produto ou instrumento tenha estas características:
– Acessibilidade: é importante que o sistema seja adotado com facilidade, tanto em relação ao preço quanto na usabilidade de suas funções.
– Conveniência: as inovações são disruptivas quando podem solucionar problemas reais, mas algumas vezes os novos produtos enfrentam restrições e diversos obstáculos, como os sistemas alternativos de ponto eletrônico, que foram regulamentados somente em 2011.
– Simplicidade: o material apresentado não deve apenas entregar uma boa possibilidade, é importante que seja fácil de usar. Então, é algo que facilita a aceitação e aumenta o seu potencial disruptivo.
É essencial que os gestores estejam abertos para novas propostas que surgem a todos os instantes. E isso vale para o setor de RH, onde as novas tecnologias são capazes de auxiliar na superação de diversos gargalos.
Como o RH pode ser beneficiado pela inovação disruptiva?
Uma inovação disruptiva vem com o objetivo de acabar com aquilo que acreditamos ser o certo. O conceito apresenta novas maneiras de fazer negócios e de conduzir situações. Assim, é preciso olhar primeiro para o departamento de RH e identificar o que está sendo feito atualmente.
É essencial que os profissionais do RH tenham a capacidade de se reinventar, desenvolvendo novas competências para encarar os desafios que aparecem no setor.
O RH pode ser beneficiado de algumas maneiras, ganhando novas ferramentas para usar em processos comuns, são elas:
A ideia principal é criar algo completamente novo, que seja mais eficiente e que gera resultados mais assertivos. Dessa forma, a satisfação tende a ser maior. O Ahgora Analytics, por exemplo, permite identificar se os objetivos da empresa estão sendo cumpridos.
Quais impactos podem ser percebidos na empresa?
A inovação disruptiva no RH pode trazer uma série de benefícios para a organização e ajuda profissionais do Departamento Pessoal a atuar de forma estratégica.
Todos os envolvidos na operação podem ser beneficiados. A Internet das Coisas, por exemplo, é uma destas ferramentas, que já pode ser usada nas empresas de diferentes maneiras.
Como se adaptar ao RH disruptivo?
É importante entender que o RH disruptivo não é algo que será construído de uma hora para outra. Desse modo, é interessante fazer investimentos em questões como:
Liderança: os líderes devem estar preparados para promoverem uma cultura disruptiva, tornando o time mais colaborativo, criativo e inovador;
Ambiente: o local de trabalho precisa ser mais motivador, permitindo momentos de descanso e troca de ideias;
Treinamentos: toda a equipe deve passar por um processo moderno e eficiente, para que entendam como a tecnologia disruptiva será usada;
Liberdade para errar: os profissionais não devem ser pressionados a acertar sempre, possibilitando que errem sem medo de serem punidos.
Tudo isso deve ser realizado por meio de um planejamento, já com um orçamento definido para testar inovações e novos processos.
Fonte: RH Pra Você