Você pode obter melhores resultados aprendendo como controlar suas emoções e como usá-las para aprimorar seus processos mentais e as consequentes tomadas de decisões a eles inerentes.
O campo da Inteligência Emocional floresceu nos anos 90, com o lançamento do livro de Daniel Goleman, que após dedicar-se ao estudo dos trabalhos de Sallovey&Mayer, resolveu ampliar suas pesquisas em torno do assunto. Uma de suas assertivas mais conhecidas é a de que “a habilidade no manejo das próprias emoções e a percepção clara das emoções nos outros, tem poderoso efeito no sucesso profissional, talvez até maior que a Inteligência convencional ou QI.”
A partir de Goleman, muitos estudos vêm sendo conduzidos em diversas universidades, no intuito de apontar mais evidências que corroborem a influência da IE no ambiente de trabalho. Um estudo conduzido em 2010 pela Virginia Commonwealth University, publicado no Journal of Organizational Behavior, mostra que a IE é muito importante para o desempenho profissional. Afeta o comprometimento, o trabalho em equipe, o autodesenvolvimento, a inovação, a qualidade dos serviços prestados e, consequentemente, a fidelidade dos clientes.
Pessoas com alta Inteligência Emocional obtêm mais sucesso profissional, conseguem desenvolver relações interpessoais mais sólidas e duradouras, lideram mais efetivamente e gozam de mais saúde do que aquelas com baixa IE.
Líderes com alta IE comunicam melhor suas ideias, objetivos e intenções, aumentando assim o nível de confiança da equipe. Em sintonia com um bom clima organizacional, esses líderes podem afetar positivamente tanto a Inteligência Emocional individual quanto a do grupo, o que leva a um aumento do comprometimento com a empresa.
Outra descoberta importante é a de que se obtém melhores resultados nas demandas do ambiente que exigem trabalho sob pressão, quando a IE supera os padrões medianos, principalmente quando se trata de ambientes muito estressantes.
Goleman descreve cinco componentes da Inteligência Emocional que são fundamentais para o sucesso profissional: Autoconsciência (conhecer as próprias emoções); Capacidade de controlar as emoções; Automotivação; Empatia (capacidade de reconhecer as emoções nos outros) e Habilidades sociais.
A boa nova é que todas essas áreas são passíveis de melhoria através da aquisição de novos hábitos que conduzam a resultados diferentes daqueles que vêm sendo obtidos.
Fonte: União Brasileira para a Qualidade