Quando olhamos para os crescentes índices de transtornos mentais – como depressão, estresse e burnout – entre aqueles que dedicam suas carreiras ao mundo organizacional, percebemos que estamos diante de um momento histórico vivido pelas pessoas e empresas em todo o mundo.
As organizações estão enfrentando um importante chamado para atuar com um novo nível de consciência, o que só é possível se forem norteadas pelas práticas dos seus times de líderes.
Negligenciar os transtornos mentais enfrentados por empresas e colaboradores pode comprometer drasticamente a longevidade e os próprios resultados dos projetos em médio e longo prazos. Ou seja, o tipo de cultura organizacional com baixo nível de consciência, não norteada pelas práticas das lideranças, está se mostrando insustentável, pois no decorrer do tempo as pessoas estão menos produtivas, menos criativas e cada vez mais doentes.
“Líderes que não se atualizam com práticas mais modernas para trazer um tom mais humano à sua liderança contribuem não só para que haja pessoas e ambientes de trabalho de menor qualidade, mas também estão ajudando a cavar, paulatinamente, a cova da própria empresa. E, se olharmos para o ser humano que está exercendo a liderança, vemos também que não é raro encontrarmos tais profissionais enfrentando problemas psicoemocionais graves”, afirma Daniel Spinelli, que há mais 20 anos se dedica ao desenvolvimento humano nas organizações.
Ele está lançando o livro A Potência da Liderança Consciente, pela Editora Gente. “A obra chega com a missão de ser uma convocação para que líderes com disposição de acessar suas essências humanas – talvez até espirituais – tragam seu coração para o trabalho e se manifestem a partir de propósitos e valores mais nobres”, explica.
Consideradas “o código secreto para uma nova liderança”, tais capacidades prometem mudar o resultado de líderes, colaboradores e empresas como um todo. No decorrer das páginas, um conjunto de práticas de liderança, que coloca o humano como figura mais importante, é decodificado para que o leitor aprenda como a nova liderança precisa agir para obter sucesso no futuro das corporações.
Também são esclarecidas dúvidas sobre como se autoliderar para, então, administrar sua relação com os outros, desenvolver habilidades para gerar pessoa com eficácia, autoridade e humanidade, aplicar uma visão sistêmica de interdependência em sua atuação e construir uma jornada de significado, resultados e lucros maravilhosos, ou seja, deixar um legado.
Para fundamentar a metodologia, Daniel e seu time de pesquisa desenvolveram um estudo com mais de 90 citações entre pesquisas, relatórios e outros livros sobre o tema para embasar a ideia central: o futuro do trabalho depende de uma liderança mais consciente, portanto mais humana.
“Profissionais que entenderem esse chamado, estudarem a metodologia, desenvolverem essas habilidades e forem capazes de levar para a prática serão cada vez mais necessários nas organizações e terão um diferencial de carreira não só para si, mas para todas as pessoas à sua volta”, conclui o autor.
Fonte: Administradores