Todos nós enfrentamos obstáculos em nossas jornadas profissionais, mas e se eu lhe dissesse que a chave para superá-los reside na sua mente? Atletas de elite, líderes com alta performance e artistas talentosos têm algo em comum – o domínio do controle cognitivo.
Dominar e compreender o aparelho cognitivo tornou-se uma tarefa ainda mais difícil dentro de um mundo globalizado, onde a nossa atenção fica cada vez mais fragmentada com tantos estímulos tecnológicos.
Essas inúmeras intrusões na rotina, como, por exemplo, mensagens urgentes no WhatsApp e ligações ou emails com demandas a cada 10 minutos, desviam a nossa atenção daquilo que realmente precisa do nosso foco.
Mas aqui está a questão: a atenção é um recurso finito.
Chamamos de “esforço cognitivo” a energia mental que dedicamos para processar todas essas informações, como músculos que podem se esgotar, nossa atenção pode falhar, os sintomas são fáceis de identificar: queda na eficiência, aumento da distração e irritabilidade. E isso não é tudo: nosso cérebro requer energia para funcionar adequadamente.
Manter o foco é a chave. Concentração é a arte de escolher um único ponto de atenção e resistir às distrações. Isso significa filtrar o que é relevante do que não é. Líderes que dominam essa habilidade são capazes de evitar o esgotamento de atenção e permanecer energizados e produtivos.
Porém, a atenção não tem apenas uma abordagem. Criatividade e inovação requerem flexibilidade. Neste contexto, a autoconsciência desempenha um papel crucial, o que nos permite ajustar a atenção conforme a necessidade.
O controle cognitivo se refere exatamente à capacidade de direcionar nossa atenção, crucial para a autorregulação. Para todos os profissionais, essa habilidade é fundamental para o autogerenciamento, que envolve manter o foco nos objetivos e disciplina diante de distrações.
O mesmo processo cerebral que controla metas também gerencia emoções, tornando o controle cognitivo valioso para aqueles que mantêm a calma em emergências e superam falhas.
Um estudo de 15 anos em Dunedin, Nova Zelândia, mostrou que a capacidade de concentração na infância estava ligada ao sucesso financeiro na vida adulta, superando QI e status familiar.
O autogerenciamento também envolve a honestidade sobre competências e limitações, permitindo que os executivos confiem em seu desempenho dentro dos limites e saibam quando colaborar para melhores resultados.
Fonte: Administradores