A presença da mulher no mercado de trabalho está cada dia mais forte e a tendência é só aumentar.
Esbanjando competência e qualificação profissional, elas ocupam cargos de liderança e provam que lugar de mulher é onde ela quiser.
As mulheres estão na política, na ciência e na economia. São empreendedoras, juízas e doutoras. Estão por toda parte e seguem lutando por seus direitos.
Continue com a gente e descubra os principais avanços e desafios das mulheres no mercado de trabalho.
A revolução industrial no Brasil é um dos principais marcos da entrada da mulher no mercado de trabalho.
Com o avanço dos processos de industrialização, sobretudo a partir da década de 1930, o aumento da demanda por mão de obra abriu espaço para que as mulheres saíssem de casa e entrassem na indústria.
Mas com salários menores que os dos homens, mesmo ao exercer as mesmas funções.
Antes disso, elas se dedicavam exclusivamente ao trabalho doméstico. Nos cuidados com a casa, com as crianças e com a alimentação da família. Garantiam uma base sólida para que os homens pudessem trabalhar fora e “sustentar” o lar.
A industrialização abriu espaço para as mulheres e junto delas, as suas lutas.
Em 1970, o Movimento Feminista explodiu no EUA e atingiu com força o Brasil. Os gritos por liberdade, igualdade de gênero e direito das mulheres ecoaram por toda a América, dando início a um longo processo de lutas e muitas conquistas.
Desde então, as mulheres ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho, contribuindo maravilhosamente para a economia do país.
De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a economia brasileira poderia aumentar até 382 bilhões de reais se incluísse mais mulheres no mercado.
Acredite se quiser. O futuro é feminino!
Se antes eram atribuídos a elas somente os trabalhos domésticos ou de cuidados, como enfermeiras, costureiras, professoras ou cozinheiras, hoje as coisas são bem diferentes.
As mulheres estão presentes em praticamente todos os setores do mercado. Muitas já assumem cargos de liderança.
Elas estão na política, na engenharia, na ciência e na tecnologia. São protagonistas do próprio negócio, empreendedoras, juízas e doutoras.
Estão por toda parte e o céu é o limite!
Apesar dos direitos já conquistados pela mulher no mercado de trabalho, ainda há muitos desafios pela frente.
De acordo com dados do IBGE divulgados em 2019, 65% da mão de obra geral do mercado ainda é masculina, em comparação com 45% feminina.
Ainda segundo a mesma pesquisa, as trabalhadoras brasileiras podem receber até 20% a menos que os homens. Mesmo quando têm ensino superior e exercem a mesma função.
Jornadas duplas de trabalho
Outro grande desafio ainda enfrentado por muitas mulheres é a jornada dupla de trabalho.
Como os serviços domésticos ainda são atribuídos quase exclusivamente à elas, as mulheres precisam dividir o seu tempo entre o trabalho de dentro e fora de casa. E não é pouca coisa!
São elas as responsáveis por limpar, cozinhar, fazer compras, administrar as contas e cuidar dos filhos. E ainda cumprir as jornadas externas do mercado de trabalho.
O resultado são mulheres mega sobrecarregadas e sem tempo para si próprias.
Maternidade
A maternidade também é outro desafio para as mulheres no mercado de trabalho.
Isso porque, além da dificuldade em relação aos horários comerciais, os direitos trabalhistas não dão o suporte necessário para essas mulheres.
A maioria das mães precisam deixar seus bebês muito cedo em creches para voltar ao trabalho externo e sofrem muito preconceito por isso.
Em razão disso, muitas acabam recusando boas propostas de emprego ou deixam de ser promovidas pelo simples fato de terem se tornado mães.
De acordo com um estudo divulgado pela Crescer, 94% das mulheres sentem dificuldade de conciliar a maternidade com o trabalho.
A boa notícia é que as coisas estão mudando!
Com o objetivo de colocar em prática a tão falada equidade de gênero, muitas empresas estão se adaptando à realidade da mulher no mercado de trabalho, flexibilizando os horários e formas de atuação.
Como é o exemplo do home office, que tem surgido como uma alternativa para as mulheres que ainda precisam cuidar sozinhas da casa e dos filhos.
As redes de apoio entre mães e mulheres também estão crescendo e se mostram valiosíssimas nesse processo de estabilidade e inserção das profissionais no mercado.
Como falamos no início do texto, apesar dos desafios, a presença das mulheres no mercado de trabalho cresce cada vez mais. E não é à toa!
Com suas inúmeras habilidades e competências, elas contribuem de maneira significativa para o crescimento das empresas e para a economia do país.
Confira a seguir 5 diferenciais da mulher no mercado de trabalho.
1. Resiliência
A resiliência é uma forte característica das mulheres no mercado de trabalho. E na vida.
Elas são craques em sobreviver às adversidades, trabalhar sob pressão, lidar com desafios e encontrar novas soluções.
2. Multitarefas
A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo também é uma habilidade feminina. As jornadas duplas estão aí para confirmar.
Ao longo da história, por uma questão de sobrevivência, elas tiveram que desenvolver essa característica. Por isso, no mercado, elas conseguem realizar várias atividades diferentes, com qualidade e sem perder o foco.
3. Comprometimento
Comprometimento também é um ponto forte das profissionais.
As mulheres prezam por fazer um trabalho bem feito, com atenção e capricho. Além de serem comprometidas com horários e prazos.
4. Criatividade
Mulheres são profissionais criativas e preparadas para criar novos caminhos e soluções. Uma forte demanda do mercado de trabalho atual.
5. Flexibilidade
Flexibilidade é outra característica das profissionais femininas.
Elas têm o poder de se adaptar com facilidade às mudanças e na maioria dos casos preferem uma jornada de trabalho flexível.
De acordo com o levantamento do IBGE, as mulheres recebem em média 2.579 mil reais. Esse valor pode variar de acordo com o cargo, setor e função exercida.
A presença da mulher no mercado de trabalho é cada dia mais forte!
Elas ocupam cargos importantes, tomam decisões e contribuem para o desenvolvimento das empresas e para a economia do país
Apesar dos desafios, que ainda são muitos, elas seguem firmes na luta por direitos, provando a sua potência profissional.