À medida que as empresas lutam para crescer, se desenvolver e perpetuar, elas se defrontam com um ritmo sem precedentes de mudanças no ambiente de negócios.
Os clientes têm novas posturas: estão cada vez mais exigentes, conscientes de preços, custos, e querendo soluções rápidas e integradas, compram cada vez mais o intangível e não apenas o produto.
Colaboradores também têm novas demandas e anseios: não aceitam mais as “regras” e o “ambiente” que motivaram as gerações anteriores. Não abrem mão de um modelo de trabalho mais flexível e saudável.
Há também novas exigências da sociedade como um todo. Comunidades, parceiros e fornecedores estão mais atentos aos padrões éticos e ao meio ambiente. ESG tornou-se parte integrante da agenda dos C-level e Conselhos de empresas.
Se tudo isso já não bastasse, há ainda questões decorrentes de evoluções tecnológicas e da globalização. Novos players e competidores surgem a todo momento, vindo de todos os lados, disruptindo negócios tradicionais da noite para o dia, mostrando-se muito mais competentes e ágeis que muitas empresas “líderes de mercado”.
Frente a todos esses desafios, qualquer empresa que deseja se perpetuar no longo prazo, precisa enfrentar essa conjuntura e fazer continuamente seu “dever de casa”, zelando por algumas questões cruciais para o negócio:
São questões óbvias, não é mesmo? Mas nem sempre é assim!
Muitos líderes, empreendedores e empresários não se atentam, ou simplesmente negligenciam um ou mais aspectos desse conjunto e acabam sucumbindo ao longo do tempo!
Uma empresa familiar, por exemplo, cujo fundador segue à frente do negócio já beirando os 70 anos de idade, deveria dedicar-se quase exclusivamente à questão da sucessão e da harmonia da família. Só assim o líder conseguirá deixar de fato o seu legado para as próximas gerações!
Já uma empresa que não tem estratégia clara e compartilhada com as equipes fica muito mais vulnerável diante de todas as transformações que vem ocorrendo de forma tão acelerada. Então, nesse caso, realizar um ciclo de reflexão estratégica anual é fundamental.
Enfim, as empresas vencedoras no futuro serão aquelas que souberem garantir o presente, enquanto constroem o futuro.
E você, destacaria alguma outra obviedade? Sua empresa está fazendo o “dever de casa”?
Fonte: Administradores